Passamos boa
parte da vida tentando nos adequar aos padrões, sejam os de beleza, os de
estilo de vida, os profissionais... Acostumamos-nos a nos negar, a deixar de
lado parte da nossa essência. Aprendemos a dançar conforme a música e
esquecemos os nossos próprios passos.
Crescemos com
vergonha de admitir nossos gostos bregas, nossas preferências, nossos conceitos
de certo e errado. Seguimos o que é mais
conveniente, o que é tido como correto, o que é escolhido para ser a nossa
verdade.
No entanto,
chega um tempo em que seguir a linha já não nos é suficiente. Chega uma hora,
em que não queremos mais ser o que foi projetado para nós. Queremos ser apenas
o que escolhemos. Decidimos mergulhar na nossa essência, no que nos constitui,
no resultado de todos esses anos de negações.
Descobrimos
que é preciso coragem para se assumir diferente, mas que isso é libertador. E daí
se seu cabelo não é padrão? Qual o problema em ser uma romântica assumida, num
mundo de desafetos? Quem se importa se você está fora do seu IMC ideal?
Há tanta
beleza em conhecer a si mesmo e reconhecer o belo em quem se é! Há tanta
beleza em ter coragem de fazer as suas próprias escolhas e trilhar o seu
caminho! Há tanta beleza em admitir o quão humano você é, apesar de tudo,
apesar de todos.
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