Olho o
calendário. Já é fevereiro, ano de 2017. Há pouco mais de um ano, eu escrevia
sobre as angústias do período que antecede os 30 anos. Lembro que conversei com
um tarólogo sobre inferno astral. Teoricamente, o meu deveria ter ido embora em
novembro do ano passado.
A percepção
que tenho é de que o tempo passa mais rápido do que a capacidade do meu cérebro
de processá-lo. Ele, simplesmente, escapa. Quando me dou conta, já se foi uma
semana, um mês, um ano... E, nisso, já saí dos “quase 30”, pulei para os 30 e
já estou no pós-30. E tudo me leva a refletir sobre a efemeridade da vida e
sobre a década que separa os 30 dos 40.
É num piscar
de olhos que uma década vai embora. No entanto, essa é uma década em que é
preciso tomar decisões que me acompanharão para o resto da vida. É nessa fase
que devo decidir se quero ou não ser mãe. Afinal, ter filho após os 40 é mais
complicado, pois envolve uma questão biológica e não apenas emocional.
Também é nesse
intervalo que devo me firmar profissionalmente. Ou recomeçar, ou mudar de
profissão, ou montar um negócio novo... Aos 30, segundo o IBGE, deixamos de ser
jovens e passamos a ser adultos. Aos mais de 30, deixamos de ser o futuro e
passamos a ser o presente.
Se somos o
presente, precisamos vivê-lo da melhor forma possível e conscientes de que ele
passa. Se somos o presente, precisamos fazê-lo valer a pena. Cara década que me
separa dos 40, que você me presenteie com boas surpresas e gratos aprendizados
e que você passe na medida certa, pois eu ainda preciso viver muitas coisas em
você.
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