O calendário é
meio implacável às vezes. O tempo passa mais rápido do que a gente gostaria.
Para mim, os últimos dois anos voaram. Desde o “quase” até o “depois” dos 30,
foi tão pouco tempo para processar tantas cobranças e mudanças.
É óbvio que a
minha autocobrança sempre foi maior do que as demais. A necessidade que eu tinha
de sempre me comparar aos outros, ao “sucesso” dos outros e a tudo que eu tinha
conquistado ou deixado de conquistar. Nesses últimos anos, percebi que essas
conquistas são o que menos importa. Percebi que mais do que sucesso, preciso de
realização pessoal. E realização, felicidade, é muito individual. Não é uma
fórmula que serve para todos.
E é de
pequenas felicidades cotidianas que a vida é feita. E cada uma delas é tão
especial, tão única, que não nos cabe julgar o conceito de felicidade do outro.
Acredito que este foi o grande legado que fazer 30 anos me trouxe: cobrar-me
menos e me amar mais! Amar cada uma das minhas escolhas, até as que me levaram
a resultados negativos. Afinal, precisamos aprender com os erros.
Assim, vou despindo-me
dos 3.0 com uma sensação de que ainda tenho muito a realizar e a viver, mas com
o coração cheio de gratidão pelas lições aprendidas em tempos tão conturbados.
Ainda tenho muitos sonhos da época dos 20 e poucos, outros mudaram de rumo e
acabei ganhando novos sonhos com a nova idade. O que eu mais quero? Que o tempo
passe mais devagar e que eu consiga fazer tantas coisas que eu desejo.
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