sábado, 13 de maio de 2017

De repente, adeus 30!

O calendário é meio implacável às vezes. O tempo passa mais rápido do que a gente gostaria. Para mim, os últimos dois anos voaram. Desde o “quase” até o “depois” dos 30, foi tão pouco tempo para processar tantas cobranças e mudanças.


É óbvio que a minha autocobrança sempre foi maior do que as demais. A necessidade que eu tinha de sempre me comparar aos outros, ao “sucesso” dos outros e a tudo que eu tinha conquistado ou deixado de conquistar. Nesses últimos anos, percebi que essas conquistas são o que menos importa. Percebi que mais do que sucesso, preciso de realização pessoal. E realização, felicidade, é muito individual. Não é uma fórmula que serve para todos.

E é de pequenas felicidades cotidianas que a vida é feita. E cada uma delas é tão especial, tão única, que não nos cabe julgar o conceito de felicidade do outro. Acredito que este foi o grande legado que fazer 30 anos me trouxe: cobrar-me menos e me amar mais! Amar cada uma das minhas escolhas, até as que me levaram a resultados negativos. Afinal, precisamos aprender com os erros.


Assim, vou despindo-me dos 3.0 com uma sensação de que ainda tenho muito a realizar e a viver, mas com o coração cheio de gratidão pelas lições aprendidas em tempos tão conturbados. Ainda tenho muitos sonhos da época dos 20 e poucos, outros mudaram de rumo e acabei ganhando novos sonhos com a nova idade. O que eu mais quero? Que o tempo passe mais devagar e que eu consiga fazer tantas coisas que eu desejo.