quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Dez projeções erradas que a gente faz sobre carreira e dinheiro antes dos 30:

1 – Acreditar que com 17 anos você tem discernimento suficiente para escolher uma carreira;

2 – Pensar que você sempre conseguirá administrar o seu salário como no tempo do estágio. A vida adulta é muito mais cara;

3 – Confundir estabilidade financeira com felicidade;

4 – Acreditar que, aos 30, você estará no auge do sucesso e da remuneração. Muitas vezes, a gente ainda está se redescobrindo nessa idade;

5 – Só enxergar as profissões tradicionais como forma de realização;

6 – Aumentar os gastos na mesma proporção dos ganhos;

7 – Pensar que ainda temos todo o tempo do mundo pela frente e não valorizar cada minuto e cada oportunidade;

8 – Confundir ambiente de trabalho com colégio e faculdade. Colegas de trabalho são apenas colegas,
e não a sua família;

9 – Crer que você é insubstituível no trabalho. Acorda, amigo, a máquina continua a girar sem você;

10 – Acreditar que a sua profissão define quem você é. Nada disso! Ela é apenas uma parte de você.


terça-feira, 20 de junho de 2017

Depois dos 30...

                                                                        Imagem: Maja Vulovick


1 – Você percebe que mais importante do que agradar aos outros é agradar a si mesmo;

2– Você descobre que não importa o quanto você já sabe sobre a vida, pois ela ainda irá te surpreender inúmeras vezes;

3 – Você descobre que o tempo ao lado de quem se ama é tempo ganho...

4 – E que o tempo dedicado ao que não te faz bem é desperdício;

5 – Aprende que perdoar a si mesmo faz toda a diferença;

6 – Desiste de tentar se encaixar em padrões;

7 – Torna-se resiliente. Afinal, você já perdeu amores, pessoas queridas, empregos...

8 – Passa a valorizar a própria companhia e as delícias do seu lar;

9 – Percebe que precisa encontrar o seu caminho sozinho;

10 – Aprende que o perfeito para os outros não necessariamente é para você;

11 – Passa a ter medo da idade, mas tem orgulho por se tornar uma pessoa melhor a cada ano que passa;

12 – Começa a ter pena de quem te deseja ou te faz mal, pois você sabe que o universo devolve tudo;

13 – Fortalece a sua fé, seja em Deus, seja em você, seja na sua história;

14 – Torna-se mais grato ao perceber a beleza da vida nos pequenos detalhes;

15 – Quer mais tempo para realizar todos os seus planos...


16 – E pode, repentinamente, ser surpreendido por algo que não estava neles. 

sábado, 10 de junho de 2017

As representações do amor romântico nas redes sociais e o distanciamento das relações cotidianas



Inicio este texto com um conceito do historiador cultural, Roger Chartier, para quem as “representações não são discursos neutros: produzem estratégias e práticas tendentes a impor uma autoridade, uma deferência, e mesmo a legitimar escolhas.” Assim, é preciso compreender que toda representação é uma escolha, consciente ou não.

Dito isso, volto para uma cena que surge na minha frente diariamente. Estou aqui zapeando pelo Facebook quando, de repente, aparece um vídeo de uma página romântica dizendo: “o casamento mais lindo do mundo”, “a melhor declaração de amor”, “o sim mais emocionante”.

A construção da imagem é quase sempre a mesma: uma música romântica e linda de fundo, uma luz quente, a noiva entrando em segundo plano e, lá na frente, um noivo sorridente, com voz serena, lendo um texto lindo, declarando que aquela mulher é tudo aquilo que todas nós sonhamos ser: a mulher perfeita, a companheira ideal, a pessoa sem a qual a vida dele não teria sentido.

É tanto exagero, é tanta mágica, que nós caímos no choro. De repente, toda a construção do amor romântico volta à nossa mente e desejamos, profundamente, um dia estar no lugar daquela mulher. Sentimos, é verdade, uma pontinha de inveja. O que será que ela tem que nós não temos? Por que ela merece a perfeição e nós não?


A declaração acaba, a noiva em lágrimas abraça o amado e o vídeo chega ao fim. Aquela decepção por não vivermos algo assim, ao contrário, continua. Lá vamos nós para as nossas relações reais, cheias de imperfeições. E nada basta. Nada chega perto daquele sonho romântico e idealizado, nada chega perto de uma representação irreal construída no nosso imaginário. Vamos nós, com nossas inquietudes, desejando algo que inexiste e que foi alimentado por uma indústria que lucra com isso: vender a representação de um amor pleno, perfeito e cristalizado. 

sábado, 13 de maio de 2017

De repente, adeus 30!

O calendário é meio implacável às vezes. O tempo passa mais rápido do que a gente gostaria. Para mim, os últimos dois anos voaram. Desde o “quase” até o “depois” dos 30, foi tão pouco tempo para processar tantas cobranças e mudanças.


É óbvio que a minha autocobrança sempre foi maior do que as demais. A necessidade que eu tinha de sempre me comparar aos outros, ao “sucesso” dos outros e a tudo que eu tinha conquistado ou deixado de conquistar. Nesses últimos anos, percebi que essas conquistas são o que menos importa. Percebi que mais do que sucesso, preciso de realização pessoal. E realização, felicidade, é muito individual. Não é uma fórmula que serve para todos.

E é de pequenas felicidades cotidianas que a vida é feita. E cada uma delas é tão especial, tão única, que não nos cabe julgar o conceito de felicidade do outro. Acredito que este foi o grande legado que fazer 30 anos me trouxe: cobrar-me menos e me amar mais! Amar cada uma das minhas escolhas, até as que me levaram a resultados negativos. Afinal, precisamos aprender com os erros.


Assim, vou despindo-me dos 3.0 com uma sensação de que ainda tenho muito a realizar e a viver, mas com o coração cheio de gratidão pelas lições aprendidas em tempos tão conturbados. Ainda tenho muitos sonhos da época dos 20 e poucos, outros mudaram de rumo e acabei ganhando novos sonhos com a nova idade. O que eu mais quero? Que o tempo passe mais devagar e que eu consiga fazer tantas coisas que eu desejo.  

terça-feira, 11 de abril de 2017

Sobre relações abusivas: você não pode julgar a vítima se você nunca esteve no lugar dela

Eu não assisto ao BBB. Não acompanhei de perto o que aconteceu com a Emilly, mas entendo o choro dela quando o seu abusador foi expulso do programa. Eu entendo daquela dor, eu entendo dessa impotência, dessa fraqueza diante de uma realidade que se escancara na sua frente. Se você não entende, por favor, não julgue a atitude da vítima.



Li vários relatos de pessoas perplexas pelo fato da moça se sentir culpada, pelo fato dela sentir falta do agressor, pelo fato dela não ter tido forças para “dar um basta na relação abusiva”. É fácil e raso julgar a incapacidade alheia, a sua fraqueza e a sua impotência. É fácil não estar no lugar do outro. É difícil, muito difícil, compreender o que se passa na mente de uma pessoa que vive um relacionamento abusivo, entender os seus porquês.  

Os relacionamentos abusivos quase sempre têm a mesma tônica: pessoas que estão fragilizadas emocionalmente (ou que foram fragilizadas pelo abusador), uma promessa de mudança, a certeza por parte da vítima de que está fazendo a coisa certa e a desconfiança por parte da família e dos amigos.

A vítima está fragilizada, ela acredita que não há nada de errado naquela relação e ela está cansada de ser julgada pelas pessoas próximas. Ela precisa, na verdade, de alguém que a entenda, que a ajude e que não questione as suas escolhas. Ela precisa de amparo no mais amplo sentido da palavra.


Ao contrário dos comentários perplexos que li em vários espaços, num grupo de ajuda para pessoas que passaram por relações abusivas, vi muita solidariedade e identificação. Todas aquelas mulheres se reconheceram na cena da Emilly chorando. Todas aquelas mulheres choraram junto. Todas aquelas mulheres reviveram a sua dor ao ver a dor do outro. 

terça-feira, 21 de março de 2017

15 coisas que eu gostaria de ter descoberto antes dos 30


1 – Você ainda vai mudar muito de opinião na vida. E isso não é, necessariamente, ruim;

2 – Você aprenderá mais com as derrotas do que com as vitórias;

3 – Estude tudo o que puder antes de assumir muitas responsabilidades;

4 – Não há dinheiro no mundo que consiga comprar a sua vida;

5 –As viagens acadêmicas são bem mais baratas do que as convencionais. Aproveite para viajar bastante e gastar pouco;

6 – Tenha paciência com os seus pais. Daqui a alguns anos, eles serão os seus melhores amigos;

7 – Não deixe para ler aquele livro depois. Provavelmente, você não terá mais esse tempo livre;

8 – É possível você descobrir que fez algumas escolhas erradas;

9 – Recomeçar faz parte do processo;

10 - Aproveite mais a companhia dos seus amigos. Pode ser que, daqui a algum tempo, cada um esteja morando num lugar diferente;

11 - Não se preocupe tanto em agradar os outros;

12 – Pode ser que o grande amor da sua vida não se encaixe nos padrões que você estabeleceu.

13 – Aquele ditado dos mais velhos “ah, o tempo passou muito rápido” é pura verdade.

14 – Ele passará rápido para você também...


15 – Seja sempre otimista... Isso faz a diferença...

terça-feira, 7 de março de 2017

A geração que mandou bilhetinho e agora vive no Whatsapp



A nossa geração viveu na pele todas as transformações tecnológicas dos últimos anos. E elas influenciaram o que somos e a forma como nos relacionamos. Diferente dos nossos pais, que tiveram o primeiro contato com a internet apenas quando adultos (e alguns só estão tendo contato agora), e dos nossos futuros filhos (que já nascerão num mundo de relações intermediadas virtualmente), nós vivenciamos cada fase da nossa vida até agora diante de uma realidade tecnológica diferente.

Nós ainda pegamos a época de mandar bilhetinho de papel na sala de aula, de ligar de “orelhão” na hora marcada para o paquera. Depois, na adolescência, tivemos acesso aos primeiros celulares. Através deles, mandávamos mensagens de texto, ligávamos nos três segundos ou preferíamos falar aos finais de semana (por causa das promoções de ligação).

A nossa geração tinha computador em casa, mas entrar na internet era algo a ser feito apenas de madrugada ou nos finais de semana. Caso contrário, estourávamos a conta de telefone dos nossos pais. Afinal, tínhamos internet discada. Foi nessa época, final da adolescência, que conhecemos os bate-papos do Bol e do Uol. Através desses sites, podíamos conversar com pessoas da nossa cidade ou de qualquer lugar do mundo. E, para isso, bastava um nickname. 

Na época, selecionávamos a pessoa pela conversa. Em 20 minutos “teclando” com alguém, era possível saber mais ou menos se os interesses da pessoa combinavam com os seus. Você só trocava contato com alguém que realmente te chamasse atenção. E a pessoa só via a sua foto se você trocasse contato (na época, o mais comum era trocar o endereço de MSN).


Enfim, primeiro vinha o conteúdo. Depois, o visual. Falando em MSN, era preciso marcar com o namorado, com os amigos ou com o paquera a hora de entrar no programa. Dava um frio na barriga quando você ficava online e a pessoa não aparecia. De repente, aquela janelinha subia. Quando estávamos com raiva, colocávamos uma indireta na frase do perfil. Também fazíamos várias suposições quando víamos uma frase estranha no perfil de alguém próximo.

Na mesma época do sucesso do MSN, nós tínhamos o Orkut, que foi a nossa primeira rede social. No início, a gente falava com meia dúzia de amigos na rede. Depois, a ferramenta foi se popularizando. No auge do Orkut, prova de amor era um depoimento. E a prova de uma traição também poderia estar num depoimento não aceito. Afinal, não havia inbox no período.

Hoje, aos 30, vivemos numa época em que a principal forma de acesso à internet é realizada através dos celulares. O celular é quase uma extensão do nosso corpo. O MSN deu espaço ao Whatsapp. Ao invés de avisarmos quando estamos online, estamos sempre online. O Orkut acabou e ficamos com o Facebook.

No lugar dos bate-papos, acessamos aplicativos com cardápios virtuais de possibilidades. Primeiro, a imagem. Você escolhe o que lhe convém aos olhos. Só depois a conversa, o conteúdo... Do bilhetinho no colégio aos aplicativos de celulares, a nossa geração passou por muitas mudanças. Cada fase com uma realidade diferente. Agora, só nos resta nos preparar para as próximas transformações culturais...


terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Seu erro está em esperar que o outro seja o que ele não pode ser...

Na vida, é muito comum esperarmos que o outro seja aquilo que ele não consegue ser. É comum esperarmos que o outro dê o que ele não pode. Assim, fica fácil nos frustrarmos. Esperamos. Idealizamos. Muitas vezes, amamos algo que só existe na projeção que fazemos na nossa mente.


O outro deveria nos amar como idealizamos o amor. O outro deveria ter a consideração que temos por ele. O outro deveria ser grato por tudo que já viveu ao nosso lado. No entanto, o outro não consegue ser nada disso. Ele não é grato. Ele pouco se importa. Ele age de um lugar que não estamos.

Nunca iremos enxergar o lugar de onde o outro age. Afinal, falamos e agimos de outro lugar, de outro referencial, de outro conjunto de valores. E é fundamental entendermos isso para não nos frustrarmos. O outro é aquilo que não conseguimos enxergar. 

A frustração não está no que o outro deixa de fazer. Ela está no que idealizamos que ele seja capaz de dar, de ser e de fazer. Temos certeza de que ele é capaz. E ele nem se dá conta ao nos decepcionar. Ele nos dá o máximo que pode a partir do que o constitui. E nós esperamos bem mais. O erro está em esperarmos muito de quem é tão pouco... O erro está em esperar amor de quem tem um coração tão pequeno. O erro é esperar verdades de uma pessoa constituída de tantas mentiras.


domingo, 19 de fevereiro de 2017

Dez clipes para você lembrar da época em que gostava de Carnaval

Pode até ser que tudo que você mais queira, neste Carnaval, é ficar em casa curtindo o seu sofá. No entanto, houve um tempo em que você curtia uma folia. Abaixo, listo 10 músicas que são icônicas em alguns carnavais do Brasil. Confere aí:

1º  Não importa se você foi ao Carnaval de Salvador há 10 ou 20 anos, você - com certeza - cantou "Baianidade Nagô". 

2º  Ainda falando em Carnaval de Salvador, é impossível não se arrepiar com "Minha Pequena Eva". 


3º Por fim, último dia de Carnaval em Salvador, e você só sabe cantar "Diga que valeu" do Chiclete com Banana. 




4º  Se em algum momento da sua vida você passou o Carnaval em Olinda/PE, você conhece o "Hino do Elefante". "Olinda, quero cantar a ti..."


5º Se em Olinda a música é o "Hino do Elefante", em Recife, o hino é "Voltei, Recife". 



6º Para encerrar o assunto "Carnaval de Pernambuco", não podia faltar "Morena Tropicana", do mestre Alceu Valença. 


6º Creio que a próxima música é mais recente, mas ela é emblemática para quem passa o Carnaval em Diamantina/MG. 





7º  Quase todos os lugares que têm festa de Carnaval tocam "Não quero dinheiro" do Tim Maia. 




8º Quando se fala em Carnaval do Rio, é difícil escolher um samba-enredo. "Explode Coração", do Salgueiro, é um clássico conhecido nacionalmente. 




9º  Também não poderia deixar de fora a próxima música. "É hoje o dia da alegria..."


10º A minha cidade (Fortaleza) não tem muita tradição em Carnaval não. No entanto, se você vier passar a festa aqui, vai escutar "Zanzibar". 





terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

A década depois dos 30...

Olho o calendário. Já é fevereiro, ano de 2017. Há pouco mais de um ano, eu escrevia sobre as angústias do período que antecede os 30 anos. Lembro que conversei com um tarólogo sobre inferno astral. Teoricamente, o meu deveria ter ido embora em novembro do ano passado.


A percepção que tenho é de que o tempo passa mais rápido do que a capacidade do meu cérebro de processá-lo. Ele, simplesmente, escapa. Quando me dou conta, já se foi uma semana, um mês, um ano... E, nisso, já saí dos “quase 30”, pulei para os 30 e já estou no pós-30. E tudo me leva a refletir sobre a efemeridade da vida e sobre a década que separa os 30 dos 40.

É num piscar de olhos que uma década vai embora. No entanto, essa é uma década em que é preciso tomar decisões que me acompanharão para o resto da vida. É nessa fase que devo decidir se quero ou não ser mãe. Afinal, ter filho após os 40 é mais complicado, pois envolve uma questão biológica e não apenas emocional.

Também é nesse intervalo que devo me firmar profissionalmente. Ou recomeçar, ou mudar de profissão, ou montar um negócio novo... Aos 30, segundo o IBGE, deixamos de ser jovens e passamos a ser adultos. Aos mais de 30, deixamos de ser o futuro e passamos a ser o presente.


Se somos o presente, precisamos vivê-lo da melhor forma possível e conscientes de que ele passa. Se somos o presente, precisamos fazê-lo valer a pena. Cara década que me separa dos 40, que você me presenteie com boas surpresas e gratos aprendizados e que você passe na medida certa, pois eu ainda preciso viver muitas coisas em você.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Dez atitudes masculinas no Tinder que são bem estranhas...

Fonte da imagem: Tecmundo



1 – Antes de trocar meia dúzia de palavras, já ir pedindo o seu contato do whatsapp...
Tudo bem que o Tinder não é o melhor lugar para ficar conversando. No entanto, a gente não sai dando o número do whatsapp para todo mundo não...
2 – Postar fotos bizarras (com close no peitoral ou na cueca)...
A gente até sabe que o programa é baseado “na aparência”, mas esse tipo de foto pega mal...
3 – Postar frases bizarras nos perfis...
Eu até nem acho ruim essa atitude. Fica mais fácil não curtir. Afinal, o cara já assinou o cartão de visita dele...
4 – Puxar assunto te chamando de “princesa” ou “mozão”...
Ihh, nem me conhece e já está com esse papo... Você percebe o quanto é sincero o elogio, rs...
5 - Perguntar em qual bairro você mora...
Nunca entendi o motivo pelo qual o nome do bairro onde a gente mora é tão importante para um homem. Será que é pelo preço da gasolina e eles calculam na hora quanto gastariam por mês se namorasse a gente?
 6 – Perguntar se você tem foto de corpo inteiro...
É óbvio que todo mundo tem alguma foto de corpo inteiro. No entanto, essa insistência masculina faz parecer que você está numa seleção para modelo ou concorrendo a tão estimada vaga para ser “digna” de sair com esse cara...
7 – Perguntar se você mora só...
Às vezes, penso que esse tipo de pergunta é o cara pensando em se escalar para ir até o seu apartamento e economizar uma grana...
8 – Sempre tentar direcionar a conversa para algum conteúdo sexual...
De vez em quando, a gente entra atrás de uma boa conversa mesmo, sabe? E, às vezes, a conversa é tão boa que certos assuntos surgem naturalmente. No entanto, a gente gosta de falar de outras coisas também.   
9 – Sumir após um primeiro encontro que não foi como ele planejava...
Às vezes, você até dá uma chance e sai para conhecer o carinha. E ele é até interessante. Entretanto, o cara some após um primeiro encontro que não foi como ele planejava. E você nunca vai saber por qual motivo. Afinal, homens têm dificuldade em ser claros sobre algo.
10 – Bloquear você após um encontro que foi como ele planejava...
Pior do que o cara sumir quando o encontro não foi lá como ele queria é quando ele te bloqueia após uma saída...

E você? Qual atitude dos homens no Tinder você não suporta?

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Brinque o Carnaval ao menos uma vez antes dos 30



O Carnaval é aquela época do ano em que a gente deixa as preocupações cotidianas um pouquinho de lado e sai para brincar com os amigos. Você pode até não ser fã de axé, de frevo ou de qualquer moda carnavalesca, mas quer um conselho? Permita-se, ao menos uma vez na vida, curtir essa festa.

Permita-se passar meses e meses planejando uma viagem de quatro ou cinco dias. Permita-se não ter lugar certo para dormir nem saber quem serão seus companheiros de quarto. Permita-se sair da dieta, comer industrializados, quase não comer durante alguns dias. Permita-se sair fantasiada, rir de si mesma, falar com desconhecidos, dançar na chuva ou no sol do meio-dia...  Simplesmente, permita-se...

E daí se você se apaixonar por um dia? E daí se você se apaixonar pela vida inteira? E daí se “a vida inteira”, na prática, não durar mais de uma semana? E daí se você se apaixonar por alguém que mora do outro lado do Brasil ou do outro lado do mundo? E daí se você não se apaixonar?


Carnaval é época boa para conhecer novos lugares, novas pessoas, novas culturas. Carnaval é época boa para rir com os amigos, para dançar exaustivamente uma coreografia que você não lembrará no ano seguinte... O Carnaval foi feito para a gente brincar... Brincar de ser princesa, de ser polícia, de ser bailarina, de ser heroína... É uma festa que dura alguns dias, mas – algumas vezes – você vai lembrar desses dias por uma vida inteira. 

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

As fases no supermercado até chegar aos 30


Lembra quando você era criança e ia para o supermercado com os seus pais? Lembra que você gostava de ficar dentro do carrinho de compras e aperrear por alguma “porcaria” cara? Pois é, você adorava toda aquela atmosfera. Os seus pais não tinham escolha. Eles levavam aquele iogurte mais caro (só porque você cismou que queria), compravam pacotes de biscoitos com bichinhos desenhados (porque você gostava mais dos bichinhos do que propriamente do biscoito) e levavam também aqueles salgadinhos da Elma Chips (que sempre davam algum brinde).

Depois, você ficou adolescente e só ia ao mercado na intenção de ferrar os seus pais, escolhendo o xampu x (porque fulano falou que era bom), o hidratante y, além de 50 tipos diferentes de canetas e cadernos, sem nem se importar com o preço. Seus pais rezavam para você não querer ir às compras com eles, mas você fazia questão, pois dizia que eles não sabiam comprar as coisas que você necessitava.

Então, você cresceu, começou a trabalhar, foi morar sozinha. Ir aos supermercados já não era tão legal. Mesmo assim, você tinha dinheiro e ainda não tinha muito com o que gastar. Além disso, você adorava experimentar produtos novos e revolucionários. Essa foi a época da sua vida em que você comprava 10 tipos de desinfetantes para casa (um para cada ambiente). Nessa fase também, você tinha preguiça de cozinhar e havia descoberto o fantástico mundo dos congelados.

Seu carrinho tinha mais comida pronta e tipos diferentes de produtos de limpeza do que qualquer outra coisa. E você, iludida, comprava tudo sem olhar o preço e escolhia sempre a marca mais famosa.
Ah, aos 20, você se estressava na hora da fila do caixa quando alguém esquecia a senha do cartão ou devolvia metade das compras. Afinal, você sempre estava apressada, você nunca tinha tempo para nada.

Com o passar do tempo e com a chegada dos 30, você passou a ver a ida ao supermercado como uma difícil missão. Você só vai porque não tem opção. No entanto, você toma algumas precauções antes de ir. Primeiro: você evita fazer as suas compras na primeira semana do mês. Segundo: você tenta ir nos horários de menos movimento. Além disso, você aprendeu a calcular centavo por centavo o quanto você pode gastar.


Agora, você já olha para os produtos das prateleiras na parte inferior. Você busca o mais barato em boa parte das seções. Já em relação à comida, você aprendeu a comer frutas e verduras. E ainda descobriu que sai mais barato do que os pratos congelados. Ah, e no que se refere ao tiozinho que está há duas horas na sua frente tentando acertar a senha do cartão de crédito? Você respira fundo e aguarda pacientemente... Afinal, se você se estressar, não vai resolver nada. Além disso, amanhã, pode ser você...

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Ele é só mais um cara entre tantos outros...

Lembro-me de um email que recebi de uma amiga quando eu tinha uns 17 anos. Nele, havia a seguinte frase: “ele é só mais um cara e não a sua vida”. Na época, eu chorava por algum fora que eu havia levado e acreditava que não conseguiria viver sem aquela pessoa. Depois de ler o texto completo, essa frase nunca mais saiu da minha mente e, sempre que tenho alguma decepção amorosa, lembro-me bem dela.

Ninguém, por mais perfeito que seja, é insubstituível. Você não precisa deixar de viver e fechar as portas da sua vida só porque uma história não deu certo, só porque alguém resolveu partir. Há tantas coisas ainda para viver. Há tantas pessoas especiais para conhecer, assim como diz Vanessa da Mata.

Há vida, sim, sem aquela pessoa, assim como havia antes de você conhecê-la. Você pode até pensar que ninguém vai saber qual o seu chocolate favorito. Talvez você acredite que nenhuma outra pessoa vai cantar a sua música predileta ou te mandar aqueles vídeos engraçados que você adora. Entretanto, sempre haverá mais um cara. Às vezes, mais dois, mais três, mais tantos... Não iguais àquele cara, mas trazendo algo novo para você aprender.  

Pode até ser que o próximo cara não compre o seu chocolate favorito, mas ele pode te levar um que você nunca provou. E, para sua surpresa, pode ser melhor do que o anterior. Um outro cara pode não gostar da sua música preferida, mas pode compor uma para você. E será tão especial quanto...


Afinal, independente de quantos caras chegarem e partirem, o importante é você permanecer na estação apenas enquanto for bom. Relacionamentos são escolhas livres, feitos para termos alguém para compartilhar a nossa vida. Quando deixa de ser escolha para um ou para o outro, é hora de deixar partir e se preparar para um próximo, ou não...

domingo, 8 de janeiro de 2017

Mitos e verdades sobre ter 30 anos






1 – No dia do seu aniversário de 30 anos, você passa por uma intensa transformação na sua vida.
R – Mito. Na verdade, a transformação começa alguns meses ou anos antes. Pode ser também que a transformação ocorra meses ou anos depois. Depende de cada pessoa e da história vivida até ali... Esse amadurecimento faz parte da nossa construção e das experiências vividas até então.  

2 – A gente não tem a mesma disposição para a balada como tinha antes...
R – Já vi muita gente dizendo que continua com muita disposição para balada. É um ponto polêmico, mas não dá para negar que o seu corpo não é mais o mesmo do que quando você tinha 18 anos.

3 – Você começa a ter coragem de falar coisas que antes você não tinha.
R – Verdade. Aos 30, você já tem personalidade suficiente para defender o seu ponto de vista.

4 – Você está velha para ser solteira e ainda não ter filhos.
R – Mito. Hoje em dia, as pessoas que pensam em casar (pois há vida sem casamento) preferem fazer isso quando já tiverem aproveitado bastante a juventude.

5 – Você está mais chata.
R  - Mito. Não é que você esteja mais chata, é que você passa a ter mais consciência de que está neste mundo para ser feliz. Então, não aceita qualquer coisa.

6 – Você não consegue entender como você considerava seus pais tão sábios quando eles tinham essa idade, sendo que você ainda é tão insegura e imatura...
R – Verdade. Para você – nessa idade – seus pais eram a voz da experiência e da sensatez. Já você ainda precisa aprender tanto sobre a vida...  

7 – Você não cria mais tanta expectativa.
R – Verdade. Você diminui a expectativa que coloca sobre as coisas e tenta viver um dia de cada vez. Assim, quem sabe, você pode ser surpreendida positivamente.

8 – Você não se importa mais tanto com a opinião dos outros.
R – Verdade. Você até respeita o que as pessoas consideram certo e errado. No entanto, você descobre que, ao se moldar ao que os outros esperam da sua vida, você estará negando parte da sua essência. Só você sabe o que é melhor para você...

9 – Você não tem mais nada da sua versão de 20 anos.
R – Mito. Apesar de você ter mudado bastante, você ainda tem um pouco do que era aos 20... Afinal, nossa essência estará ali, mesmo que o nosso olhar sobre muitas coisas tenha se transformado...

10 – Você percebe que não precisa perder tempo e energia com “pequenas coisas”.

R – Verdade. Sabe aquela raiva, aquela inquietude, que invadia você toda vez que acontecia algo que te desagradava? Hoje em dia, dura pouco tempo. Afinal, há coisas mais importantes para você gastar energia.