sábado, 31 de dezembro de 2016

Fim de ano, fim de ciclos...



Foram mais 365 dias vividos. Foram 365 oportunidades de sorrir, embora nem todas tenham sido aproveitadas. Foram alguns dias de choro, de tristeza e de desesperança. Foram muitos outros de desafios superados e de esperança renascida. Passaram-se 365 dias. Passou um ano. Mais um vivido, menos um para viver.

Foram alguns abraços dados, outros desperdiçados. Houve amor doado, amor recebido. Houve amor não correspondido. Nem tudo foi troca. Houve unilateralidade. Esse foi um ano de planos, tantos não concretizados. Foi um ano de sonhos, alguns que tiveram que ser adiados.

Ano de descobertas, de olhar para dentro, de aprender a esperar. Ano de inesperados. Ano de pequenos prazeres. Ano de doces surpresas. Ano de se reinventar. Foi o ano de aprender em meio a adversidades. E, no fim, foi-se mais um ano.


Um ano que se encerra, um ciclo que se fecha. Um ano que começa, novas páginas em branco a serem escritas. Novas possibilidades para sorrir. Novas oportunidades para fazer de cada dia um dia especial. Uma nova chance para aprender com os erros, para descobrir-se mais forte após as quedas. Mais um ano que começa e não há presente maior do que ter a graça de vivê-lo! 

sábado, 24 de dezembro de 2016

Dicas para encarar o Natal em família

Fonte da imagem: blog.swincolors

1 – Quando alguém perceber que você não comprou presente para ninguém, diga que este fim de ano foi muito corrido e que não deu tempo para você comprar nada. Além disso, você não é mais uma pessoa consumista... Ninguém precisa saber que, na verdade, este ano não sobrou um centavo no orçamento...

2 – Quando alguma tia perguntar por aquele seu namorado (que você namorou por quase uma década), diga apenas que “ele deve estar bem”...

3 – Se você for do tipo que dificilmente apresenta namorados à família (meu caso) e alguma tia sempre diz que está rezando para você encontrar um “bom marido”, você pode responder que também reza, mas – antes – precisa rezar para conseguir viajar a Europa toda, conhecer Bali e ter um emprego bacana.

4 – Se você é recém-casada e ouviu durante anos a pergunta “quando será o casamento de vocês?”, prepare-se para ouvir “quando vocês vão ter um bebê?”

5 – Se alguém resolver falar de política, imediatamente elogie algum prato da noite. Desvie a conversa para alguma amenidade... É o melhor a ser feito...

6 – Se você tem aquelas tias ou primas que nunca têm assunto com você, mas não perdem a oportunidade de dizer que você está mais gorda, simplesmente ignore.

7 – Quando alguém perguntar como vai a sua vida profissional, limite-se a dizer que “está tudo tranquilo”. Não adianta explicar o que você faz nem as suas escolhas profissionais. Metade da sua família não vai entender.

8 – Quando alguém perguntar se você não tem vontade de morar sozinha, diga que você ama ter contato diário com os seus pais. Ninguém precisa saber que você não consegue pagar um apartamento...



Enfim, Natal em família pode ser tenso às vezes. Aprenda a relevar e a aproveitar melhor esta data. Beijos a todas! Feliz Natal, meninas! 

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Eu, 30, na balada que eu frequentava aos 18


Após uma temporada intensa de relacionamento sério com o Netflix, resolvi sair de casa e curtir uma balada. Pesquisei, pesquisei, pesquisei... Fiz as contas dos custos (Uber + entrada + consumo) para ver o que cabia no meu orçamento. Isso mesmo, nesta fase da vida, a gente faz previsão de custos até para diversão (afinal nossos boletos estão ali religiosamente esperando o nosso salário)...

Eis que havia uma festinha em que, para entrar, bastava compartilhar a publicação referente ao evento e chegar antes das 22h. Inocentemente, gostei da ideia (e olha que eu nem imaginava o ritmo musical da noite). A única coisa que lembrei foi do quanto eu já gostei de frequentar aquele local. Era a balada que eu costumava ir às sextas-feiras à noite, depois da faculdade, com as minhas amigas. A gente pegava um ônibus para ir ao local, entrava no 0800 e esperava amanhecer para voltar para casa. Lembro que o som era legal e o público sempre interessante.

Então, pensei: “a festa será boa”. A minha memória afetiva trazia boas recordações de lá. No entanto, minha mente omitiu um pequeno detalhe: havia 10 anos que eu não ia a uma festa naquela casa de show. Apenas 10 anos... Daí, o que aconteceu? Simples: eu era a “tiazona” da festa...

Quando cheguei, vi uma fila que dobrava o quarteirão (metade da cidade queria entrar sem pagar) e percebi que todos ali deviam ter a idade que eu tinha quando frequentava o local. A minha memória afetiva havia me traído. Então, lá fui eu (a única de salto alto e vestido com brilho) passar a noite sentada no banquinho do bar e assistir à criançada dançando e paquerando como se não houvesse amanhã...


Bom, o fato positivo foi que eu aguentei ficar acordada a noite toda (apesar de ter amanhecido toda quebrada como se eu tivesse dançado exaustivamente). Já o fato engraçado foi perceber que, com o passar do tempo, nos sentimos deslocadas em locais que nos sentíamos em casa. Por fim, o fato curioso é descobrir quais os locais que pessoas da nossa idade frequentam, se é que saem de casa... 

domingo, 11 de dezembro de 2016

Fique com alguém que você não precise fazer questão...



Fique com alguém que te inclua nos planos. Fique com alguém que, mesmo tendo outros programas, escolhe um programa com você. Fique com uma pessoa que, apesar da correria, arranja tempo ao menos para enviar uma mensagem de “bom dia”.

Fique com alguém que faz você sorrir feito bobo (a) e ver a vida de forma mais leve. Fique com alguém que você não precise perguntar se ele tem tempo para um passeio a dois, pois ele já se antecipa e faz programações para vocês.

Fique com alguém que faz questão de ser presente. Fique com alguém que se importe em como foi o seu dia. Fique com alguém que te trata como especial. Fique com alguém que você saiba que pode contar sempre.

Não fique com alguém que você precisa cobrar atenção. Não fique com alguém que encare como sacrifício fazer algo por você. Não fique com alguém que te procura apenas quando precisa. Não fique com alguém que não sabe dividir. Não fique com alguém que não consegue abrir mão de alguma coisa por você.

Só fique com alguém se esse alguém quiser realmente ficar com você. Não prenda ninguém. Não tente forçar a nada. A vida é tão rara para perdemos tempo sendo infelizes e fazendo alguém infeliz. Se alguém não quer ficar, abra a porta e o deixe ir. E vá atrás de alguém que você não precise fazer questão...


quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Faça o teste: se você souber mais de 10 das coreografias abaixo, você está perto dos 30

Existe uma geração que passou a adolescência dançando na frente da televisão... Essa geração está bem perto ou já passou dos 30 anos. E aí? Você faz parte? Vamos te ajudar a descobrir!

Veja quantas coreografias você sabe...

1 - A música mais famosa e talvez a coreografia que todo mundo conhece... 


2 - A segunda música também era bem conhecida nas festinhas da década de 1990... O que ninguém sabe é como as mães nos deixavam dançar essas músicas... 


3 - Quem não sabe fazer ao menos o gesto com a mão do "Ali Babá"?


4 - Li recentemente que o "É o Tchan" inspirou a "Geração Y" brasileira a querer conhecer outros lugares... Realmente, era o "É o Tchan no Egito", "É o Tchan no Havaí"... 



5 - "É o Tchan na Selva"...




6 - "É o Tchan no Japão..."




7 - A "Dança da Cordinha" toca em toda festa de casamento que se preze até hoje... 


8 - Tinha também a dança do "Põe, põe", que é a "maior vergonha alheia", mas eu sei a coreografia... 



9 - Uma das minhas preferidas era a "Disque, Tchan"... E sei que vocês também lembram a coreografia...



10 - Ah, eu também adorava a dança do "Bambolê"....



11 - Não achei uma versão com os integrantes antigos, então a próxima música vai com uns integrantes mais recentes... 




12 - A próxima música todo mundo sabe a coreografia... "Agora, pare,... Agora, desce, e pegue no compasso..."



13- "Tira essa mão boba daí..." Eu nem lembrava dessa, rsrs...


14 - Ah, ia esquecendo da "Nova Loira do Tchan"


15- E tem uma música que não é do "Tchan", mas que todo mundo dança achando que é. Por isso, ela entra na lista...  




Seguinte: se você lembra de - pelo menos 10 coreografias - você deve estar perto dos 30 ou já ter passado, rsrs... 








terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Ela...


Ela não corre mais feito louca em busca de algo que nem ela sabe se quer...

Ela aprendeu a caminhar a passos lentos, mas sem distrações no caminho...

Ela descobriu que o seu tempo é valioso demais e que não deve ser desperdiçado...

Agora, ela dita o seu próprio ritmo, transforma sonhos em realidade e aprende novas formas de sonhar...

Às vezes, ela pode assustar... Afinal, ela é um turbilhão de emoções...

Ela é intensa. Ela quer viver. Ela quer amar.

Ela quer dançar, descobrir, reinventar-se...

Ela quer ser mais e mais, mesmo já sendo...

Ela é poesia, mesmo num mundo repleto de prosa...


Ela é primavera, independente da estação... 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Dez fatos que fazem de dezembro um mês especial






Você...

1 – Fica melancólico (a);

2 – Reflete sobre a sua vida;

3 – Abandona a academia por um mês;

4 – Vai a 582 mil confraternizações;

5 – Manda mensagens para os seus amigos mais distantes;

6 – Rever parentes e amigos;

7 – Ilude-se achando que tem dinheiro sobrando;

8 – Fica com vontade de comprar um monte de presentes;

9 – Come comidas que você não costuma comer durante o resto do ano;


10 – Traça metas e faz planos para o ano que virá...

domingo, 27 de novembro de 2016

A beleza de ser quem se é...






Passamos boa parte da vida tentando nos adequar aos padrões, sejam os de beleza, os de estilo de vida, os profissionais... Acostumamos-nos a nos negar, a deixar de lado parte da nossa essência. Aprendemos a dançar conforme a música e esquecemos os nossos próprios passos.

Crescemos com vergonha de admitir nossos gostos bregas, nossas preferências, nossos conceitos de certo e errado.  Seguimos o que é mais conveniente, o que é tido como correto, o que é escolhido para ser a nossa verdade.

No entanto, chega um tempo em que seguir a linha já não nos é suficiente. Chega uma hora, em que não queremos mais ser o que foi projetado para nós. Queremos ser apenas o que escolhemos. Decidimos mergulhar na nossa essência, no que nos constitui, no resultado de todos esses anos de negações.

Descobrimos que é preciso coragem para se assumir diferente, mas que isso é libertador. E daí se seu cabelo não é padrão? Qual o problema em ser uma romântica assumida, num mundo de desafetos? Quem se importa se você está fora do seu IMC ideal?


Há tanta beleza em conhecer a si mesmo e reconhecer o belo em quem se é! Há tanta beleza em ter coragem de fazer as suas próprias escolhas e trilhar o seu caminho! Há tanta beleza em admitir o quão humano você é, apesar de tudo, apesar de todos. 

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

De repente, mais de 30!

                          Foto de arquivo pessoal. 
          Gosto de fotografar meus pés, pois eles lembram o caminhar: o que eu já percorri e o que ainda tenho a percorrer!


Quando comecei a escrever o blog, em dezembro de 2015, ainda faltavam cinco meses para eu completar 30 anos. Parecia muito tempo. E, nessa época, a minha mente estava repleta de medos, dúvidas e receios. Afinal, quando eu olhava para trás, parecia que tudo tinha passado muito rápido e que, em algum momento, as coisas tinham saído do meu controle. Então, completar essa idade não foi exatamente como eu planejava ou sonhava.

 Há alguns dias, percebi que já estou caminhando para os 30 anos e seis meses! E, por mais inacreditável que pareça, o sentimento de não entender o lugar onde você foi parar e ter dúvidas sobre as suas escolhas é bem mais presente nos momentos que antecedem os 30 do que nos que sucedem. Depois das primeiras reflexões e de certo saudosismo, a ficha vai caindo. Você percebe que o fato de haver curvas no seu caminho não desmerece a sua caminhada. Percebe também que há valor em tudo o que você viveu e que isso te faz mais forte.

Mais do que mudanças físicas, a chegada dos trinta traz mudanças psicológicas. No entanto, elas não acontecem num passe de mágica. Elas são constantes e você vem passando por elas nos últimos anos. Você começa a se sentir mais leve, mais consciente de que - entre o branco e o preto – existe uma extensa cartela de cores para você escolher a que combina com você.

Você percebe que não tem mais a quantidade de amigos que tinha há alguns anos. E você não faz mais tanta questão em ser aceita por grupos sociais. A principal aceitação tem que ser a sua. Você aprende que precisa se aceitar com todas as nuances que existem em você. Aceitar-se é compreender-se. Compreender-se possibilita entender os seus limites e como ser alguém melhor. Talvez esse seja o grande desafio de virar adulto: tentar ser alguém melhor. Ser melhor para você, para os outros e para o mundo.



terça-feira, 25 de outubro de 2016

Fatos que não tiram mais você do sério depois dos 30




1 – Pessoas que não gostam de você, mesmo sem ter intimidade alguma. A pessoa não se deu nem o trabalho de te conhecer e, mesmo assim, não vai com a sua cara. O problema é dela, pois ela quem perde tempo e energia não gostando de você.

2 - Projeto profissional que fracassa. Você já percebeu que a vida é feita de novas possibilidades. Se essa não deu certo, você irá tentar outras.

3 – Inveja. Para mim, não existe coisa pior do que pessoas que perdem tempo desejando o que é do outro ou questionando porque ele conseguiu algo. A vida é muito curta para se prender a isso.

4 – Pessoas que somem. Isso não te estressa mais porque você sabe que a vida é sempre assim: uns somem, outros aparecem.

5 – Levar bolo. Pode ser de um amigo, de um parente ou de um paquera. Se a pessoa marcou e não deu mais notícias, você respira fundo e pensa em outra programação para fazer.

6 – Pai e mãe querendo decidir o que é melhor para você. É óbvio que você respeita a opinião deles, mas já passou da hora de você fazer as suas próprias escolhas.

7 – Eleição. Antes você se envolvia, brigava, acreditava que seu candidato era o melhor... Hoje, você tem a sua opinião, debate eventualmente, mas – na maioria das vezes – respira fundo e só escuta.


8 – Discussão em família. Para você, família é sinônimo de apoio e porto seguro. Então, se membros da sua família começam a discutir, você imediatamente faz sinal de desaprovação e não escolhe nenhum dos lados. 

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Após os 30, seriam os amores mais tranquilos e as expectativas mais reais?



Se há algo que atrapalha os relacionamentos, isso se chama expectativas frustradas – a nossa imensa capacidade de esperar demais quando, muitas vezes, o outro não está na mesma sintonia. A equação “expectativa alta + cobrança excessiva” é quase sempre traumática. No entanto, com o tempo, a gente vai aprendendo a lidar com isso, a ler os sinais, a entender como fugir desse ciclo.

Assim, creio que a idade chega para nos ajudar. E, quando estamos nessa fase dos 20 e muitos ou 30 anos, desaceleramos. Aprendemos a ter expectativas mais reais, a enxergar as pessoas com as suas limitações. Aprendemos, na verdade, a interpretar o comportamento do outro e a entender os seus interesses.

Ao alinhar nossas expectativas ao que o outro pode oferecer, escapamos dos sofrimentos desnecessários. Isso não significa que nunca mais seremos magoados, mas que saberemos lidar melhor com isso. Dessa forma, a tendência é que nossos relacionamentos sejam menos intensos e mais calmos.

Com a experiência adquirida ao longo dos anos, fantasiamos menos. Um encontro é só um encontro. Pode ser que haja um segundo, um terceiro... E pode até ser que essa pessoa vire o grande amor da sua vida. Mas tudo numa determinada ordem. Por enquanto, é só um encontro. Nada mais. Sem cobranças, sem expectativas.


Quando você age dessa forma, você deixa o caminho mais livre para o outro se aproximar. Quando você age assim, você se permite viver o presente, sem necessariamente focar no futuro. 

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Das saudades que a gente sente do tempo de criança...



 

1 – A nossa maior preocupação era fazer a tarefa de casa;

2 – A gente não tinha conta para pagar;

3 – Qualquer passeio era a maior diversão, até aqueles em que seu pai te levava de carro para dar uma volta no quarteirão;

4 – A gente brincava no meio da rua: elástico, amarelinha, carimba...

5 – Os garotos eram românticos e te pediam em namoro com um anel que vinha de brinde no chiclete;

6 – Fim de semana na casa dos avós era uma festa;

7 – A gente adorava subir em árvores, mesmo quando levava alguma queda;

8 – A gente rezava para a professora não nos escolher para dançar São João com o menino mala da sala;
9 – Aliás, a festa de São João era a nossa preferida nos tempos de colégio;

10 – Aprender a tabuada era sinônimo de status na escola;

11 – Presente de Natal era ir ao shopping com as amigas (e com a mãe de uma delas) andar nos brinquedos e comprar um MC Lanche Feliz. 

12 – Vício mesmo era colecionar Geloucos e Tazos;


 
13 – Ah, a gente também se iludia tentando completar álbuns de figurinhas para ganhar alguma coisa. Alguém chegou a ganhar?


14 – A gente escrevia cartas (para os amigos, para a família e para os paqueras). E era muito bom receber uma;

15 – Aliás, a gente adorava papel de carta; 

16 - A gente encontrava a turma na hora de andar de bicicleta ou patins; 

17 – No Dia das Crianças, nossos pais deixavam a gente comer o que quiséssemos;  

18 – Nessa fase da vida, a gente não tinha vergonha de dizer o que sentíamos. E como isso era bom. 

Fonte das imagens: álbum de figurinhas (coisasolds.blogspot.com); tazos (elevarts); geloucos (2centavos.com); chicletes com anel (laifi.com)

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

O que você precisa saber antes de paquerar uma mulher de 30?

Imagem: hotcoursesabroad.com


1–  Pode ser que ela esteja solteira por opção;

2 – Para aceitar ter algo com você, ela vai considerar o quanto o seu projeto de vida se encaixa no dela;

3 – Ela não vai sair com você só porque está sozinha;

4 – Num primeiro encontro, não a convide para um lugar que você conseguiria levar uma garota quando você tinha 20 anos;

5 – Ela só vai abrir o universo dela para você se ela realmente considerar que isso vale a pena;

 6 – Não force a barra. Acredite! Será bem melhor;

 7 – Ela vai te avaliar nos cinco primeiros minutos de conversa;

 8 – Ela não vai te contar a vida toda dela no primeiro encontro;

9 – Seja sincero. Há tempos ela deixou de acreditar em “príncipe encantado”;

10 – Ela pode parecer exigente, mas – na verdade – ela só não quer perder tempo;

11 – Entre ser tida como passatempo ou ficar só, ela prefere ficar só;

12 – Jogue aberto. Nessa idade, ela valoriza quem deixa claro as suas intenções.



sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Que os meus medos não me impeçam de seguir em frente!

Crédito da foto: vix.com

Um belo dia, você percebe que cresceu. Certo dia, você percebe que já tem uma bagagem. Você tem histórias para contar, algumas boas e outras nem tanto. Não é só de planos para o futuro que a sua vida é constituída. Há também um passado e é preciso aprender a lidar com ele.

Com o passar dos dias, vamos acumulando medos, traumas, frustrações. E isso é tão comum quanto crescer. E a certeza que temos é que não podemos apagá-los, nem voltar no tempo e mudar as nossas escolhas. Já passou. É necessário seguir em frente e aprender com as escolhas passadas.

Às vezes, fico me perguntando o que eu teria feito de diferente no passado. Há muita coisa que eu preferia não ter vivido, muitas cicatrizes que eu gostaria de não carregar. E me pego pensando no “se”. Como eu seria se tivesse ido por outros caminhos? Em que lugar eu estaria? Quem estaria aqui escrevendo este texto?

Então, entendo que só estou aqui, refletindo sobre tudo isso, pelas escolhas feitas no passado. Elas me constituíram. Elas são o alicerce do meu repertório para a escrita. Foram elas que me levaram a pensar da forma que penso hoje. Então, preciso aprender a caminhar com a minha bagagem, transformando-a em aprendizado. E, em nenhuma hipótese, deixar que elas me impeçam de seguir em frente, que elas me impeçam de errar novamente, de tentar.   

Antes de conseguir andar quilômetros com uma bicicleta, você levou várias quedas até se equilibrar. Mas se você tivesse desistido por ter medo de cair novamente, não teria aproveitado a sensação de ter conseguido. Assim é a vida... A gente escolhe se quer arriscar ou ficar parada por causa do medo.


terça-feira, 27 de setembro de 2016

Dezoito coisas que aprendi morando sozinha em outro estado



1 – Ter o telefone de um “conserta tudo” de confiança é fundamental;

2 – Ter o telefone de uma pizzaria e de uma distribuidora de água também;

3 – Não dar intimidade aos porteiros é sempre uma opção, mas tê-los como aliados é necessário;

4 – Fazer compras em supermercado só é legal quando você pode escolher o dia. Ir ao supermercado por necessidade num dia de semana à noite por não ter nada em casa não é nada empolgante;

5 – É cansativo e estressante chegar à sua casa sozinha com milhares de sacolas do supermercado;

6 –    Desempacotar tudo é pior ainda;

7 – O sábado é o dia de fazer tudo o que você deixou para depois durante a semana inteira:  faxina, lavar o carro etc...

8 – Você começa a frequentar lojas que antes você nem sabia da existência, como as de ferragens e de utensílios domésticos;

9 – Inclusive, a compra de coisas para casa leva uma boa parte da grana que você tinha para gastar com você;

10 – Além do aluguel e das contas básicas, você precisa deixar uma verba separada para eventuais “emergências”;

11 – Você descobre que existem 582 tipos diferentes de produtos para limpeza. E que você precisa comprar uns 10 desses por mês;

12 – Se você ainda não tiver amigos na cidade e estiver com preguiça de cozinhar, a melhor saída é comer na praça de alimentação do shopping;

13 – Em poucos meses, aliás, você conhece todos os restaurantes da praça de alimentação do shopping mais perto da sua casa;

14 – Quando a sua mãe resolve fazer uma visita, ela faz o valor das compras do supermercado triplicar. Afinal, ela compra comida de verdade;

15 – Dá preguiça arrumar a casa para receber visita;

16 – De vez em quando, vale a pena espiar a festa que está rolando na piscina ou frequentar a academia. É uma oportunidade de se tornar mais sociável;

17 – Você aprende noções sobre encanamento, eletricidade, marcenaria em situações cotidianas;


18 – Apesar dos perrengues, é prazeroso ter o seu cantinho e aprender a sobreviver sozinha. 

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Sobre a primavera e algumas paixões...



Ah, primavera, quão mágica tu és! Carrega em si o colorido mais bonito, o brilho mais latente e o sorriso mais belo de todas as flores. Assim como a primavera, algumas paixões chegam para fazer morada em nossa vida sem avisar. São aquelas que, em pouco tempo, nos tomam por inteiro, nos fazem sussurrar e nos ajudam a ver beleza nos detalhes mais simples do dia a dia.

De repente, do nada, um mero desconhecido passa a dizer coisas que soam como música aos nossos ouvidos. É uma sintonia. É um daqueles encontros mais bonitos que a vida pode nos proporcionar. E tudo flui normalmente como o balançar das ondas: o estar junto, o frio na barriga, a ansiedade em ver novamente e a dor da ausência.

As coisas mais bobas passam a ter significado. A pessoa passa a ser música: mostrada, compartilhada e escutada exaustivamente. Uma frase dita, um passeio, uma mensagem enviada, o pacote de um bombom... Tudo é simbologia num romance de estação. Nossa mente capta incessantemente cada gesto, cada sorriso, cada trejeito do outro. Para ficar ali, na lembrança, para ser requisitado num dia em que precisar.

No entanto, assim como a primavera acaba, romances de estação tendem a passar. A vida nos leva para outras estações. Algumas dessas relações transformam-se em algo mais racional e caminham para a continuidade. Outras se perdem no desencontro: são fases diferentes da vida, pessoas que não moram no mesmo lugar ou simplesmente um dos dois perde o encanto.


Com o passar dos anos, a gente aprende a enxergar esses encontros como olhamos para a primavera: uma estação necessária, que traz mais alegria aos nossos dias, mas que tem sentido ao se complementar com as demais estações.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Desculpa, mas eu não tenho tempo...



Eu não tenho tempo para pessoas que são pela metade, eu não tenho tempo para quem não sabe jogar com honestidade, eu não tenho tempo para quem deseja a minha infelicidade. Eu não tenho tempo para meias conversas, eu não tenho tempo para falsas promessas...

Eu não tempo para discutir o “sexo dos anjos”, eu não tenho tempo para tentar dialogar com quem sempre tem razão, eu não tenho tempo para te convencer sobre as minhas verdades. Eu não tenho tempo para te fazer acreditar no que sou.  Ah, sabe por quê? Porque meu tempo é escasso demais para eu perder com o que é desnecessário.

Com o passar dos anos, aprendemos a ser seletivos e a dar valor ao nosso tempo. A gente percebe que é preciso ser prático e não se apegar aos pequenos detalhes que nos impedem de seguir em frente. Afinal, a vida é curta e única.  


Dia ruim sempre existirá. Decepção também. Gente desnecessária no caminho provavelmente. O que posso fazer é focar no oposto, nos dias bons, nas surpresas positivas e nas pessoas que chegam para somar.  Focar no que me faz ser alguém melhor e no quanto aprendo com isso. 

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Por que a vontade de viajar aumenta após os 30?




1 – Você percebe que já viveu mais de 30 anos e conheceu poucos lugares;

2 – Você descobre que precisa acelerar as viagens para conhecer todos os lugares que você gostaria;

3 – O tamanho da lista dos lugares que você quer visitar aumenta de forma inversamente proporcional ao que você vai tendo de tempo e dinheiro disponíveis com o passar dos anos;

4 – Quando você fala do que já viveu para alguém, as melhores lembranças são de viagens;

5 – Você conheceu muita gente querida nas suas empreitadas turísticas;

6 – Viajar faz você desligar do mundo e dos problemas por um tempo;

7 – Conhecer novos lugares e novas culturas ajuda na compreensão do que é diferente;

8 – Todo o stress do trabalho vale a pena quando você começa a planejar as suas próximas férias;

9 –  A sua cidade parece que se tornou pequena para você;

10 – Toda viagem traz ensinamentos e aprendizados que você não encontra nos livros nem nos depoimentos de outras pessoas;

11 – Viajar renova as suas energias;


12 – Viajar deixa de ser um luxo e passa a ser uma necessidade. 

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Como desconstruir o papel feminino na sociedade se somos condicionadas desde a infância?

Há algum tempo, um assunto vem me incomodado. Eu não tenho filhos, mas as minhas amigas têm. E, por coincidência, quase todas são mães de meninas! Então, como “tia postiça”, sou convidada constantemente para festas de aniversário de crianças do sexo feminino. E a inquietação aparece na hora de comprar o presente.

A maioria das opções disponíveis de brinquedos para meninas se resume a: bonecas no estilo “bebê”, coisas relacionadas ao lar ou kits de beleza. Na seção dos meninos, você encontra jogos, carrinhos, super-heróis e Legos. Nada contra gerar identificação com as crianças em relação a ser mãe, a cuidar de uma casa ou a ser vaidosa. Mas, por qual motivo, não há super-heroínas na prateleira feminina? Por qual motivo o ferro de passar de brinquedo é rosa e só está disponível na nossa seção?

De cima para baixo: aspirador da Barbie, um bercinho, um mini-mercado, um kit para passar roupas, um carrinho de compras com frutas, kit beleza, jogo de xícaras, kit papinha de bebê etc... 

Por que, desde crianças, somos condicionadas a aceitar que o nosso papel é ser mãe e cuidar da casa? Por que temos que aceitar que nossas filhas sejam obrigadas a seguir um padrão de moda e vaidade desde cedo?  Fico me perguntando quais caminhos as minhas amigas estão traçando para dar às filhas o direito de escolha. Fico me perguntando como as mulheres que não são minhas amigas estão criando seus filhos homens para que não sejam machistas e que respeitem uma mulher, independente das escolhas que ela fizer ao longo da vida.

Como fazer um menino entender que ele pode varrer uma casa e não ser menos viril quando adulto? Como mostrar para as meninas que existem super-heroínas, e não apenas super-heróis? Como desconstruir em nossas mentes o mito de que, enquanto mulheres, precisamos de um homem para resolver todos os nossos problemas?

Tento não colaborar para a continuação de alguns paradigmas. Tento dar brinquedos que quebrem essa lógica. Quando criança, eu adoraria ter tido um Lego (não essas versões de princesa, mas um tradicional mesmo). Lembro que a minha melhor amiga tinha um irmão homem e ele colecionava esse tipo de brinquedo. Quando ele estava distraído com outras brincadeiras, a gente aproveitava para brincar de Lego. A gente teve acesso, de certa forma, a um universo que não nos foi oferecido. E isso não nos fez menos femininas. 


Acredito até que muitas das nossas frustrações poderiam ter sido evitadas se a gente tivesse consciência mais cedo sobre o nosso papel enquanto mulher e sobre a possibilidade de fazermos escolhas, mesmo com a tradição e com a sociedade nos mostrando um caminho já definido. 

domingo, 4 de setembro de 2016

As músicas de rock e pop rock nacional que marcaram a geração de quase 30

No final da década de 1990 e início dos anos 2000, a gente curtia as primeiras paixões, as viagens em turma e, sim, muita música de rock e pop rock para embalar tudo isso. Algumas marcaram a nossa geração. Na playlist abaixo, o que consegui lembrar...


1- "Mulher de fases" é até hoje o maior sucesso da banda "Raimundos". Com tom de deboche e uma pegada envolvente, a música foi o grande hit de 1999. No auge da adolescência, não tinha música melhor para a gente pular ao lado dos amigos na festa de encerramento da semana cultural do colégio.



2 - "Não sei viver sem ter você" do CPM 22! Caramba, como eu chorei cantando essa música! É a cara de quem se apaixona por quem não vale a pena... "Que não vai voltar, não vai tentar me entender, que eu não fui nada para você"... Uma frustração na vida: nunca fui a um show do CPM!


3 - "Admirável chip novo" da `Pitty. Só vim gostar da Pitty com "Na sua estante" e "Me adora", mas "Admirável chip Novo" marcou bastante a nossa adolescência. A música é de 2003.  Lembro de várias amigas que passaram a andar de all star e roupas pretas num tom de "rebeldia adolescente" por causa da Pitty.


4 - "Te levar" do Charlie Brown Jr. O Charlie Brown tem muita música que poderia estar nesta lista. Talvez eu faça uma playlist só para eles depois. No entanto, "Te levar" ficou popular por ser tema de abertura da novela teen "Malhação" e fez com que várias gerações curtissem o som da banda. Nunca fui muito fã da personalidade contraditória do Chorão, mas admiro a obra deixada por ele.

5 - "Pelados em Santos" dos Mamonas. Não tem como falar da nossa geração sem lembrar dos Mamonas Assassinas. Prometo um dia fazer uma postagem só para eles. Na verdade, os Mamonas marcaram a nossa infância, porque eles morreram em 1996... Pelados em Santos foi o principal sucesso da banda, apesar de eu gostar bem mais de "Robocop Gay" e "Lá Vem o Alemão".


6 - "Papo de Jacaré" do P.O Box. No ano 2000, não teve para ninguém. A música "Papo de Jacaré" virou a música mais chiclete do ano. Quem não lembra? Nem sei se ela pode ser classificada como "rock", mas entra na categoria "pop". Acho que merece ser lembrada...

7 - "Te ver" do Skank. O grupo faz sucesso até hoje. A gente quase não acredita que "Te ver", por exemplo, é uma música de 1994 e que o grande "boom" da banda foi nos anos 1990. Há várias músicas bacanas do Skank que poderiam estar aqui, mas preferi colocar a que ajudou a banda a ter projeção nacional.



8 - Fácil do Jota Quest. Para mim, a música mais marcante do Jota Quest é "Hoje", mas "Fácil" foi a primeira de repercussão nacional. Por isso, a escolha dela para compor a nossa playlist. 



9 - Malandragem de Cássia Eller. Escrita na década de 1980 por Cazuza e Frejat, "Malandragem" foi feita para a cantora Angela Ro ro, que não gostou da composição. A música, então, só foi gravada em 1994 por Cássia Eller. Apesar de a gente ser bem criança nessa época, a canção marcou a nossa geração. 



10 - Olhos certos do Detonautas. Achei injusto terminar essa lista sem "Detonautas". Além de "Olhos certos", eles fizeram muito sucesso com "Quando o sol se for". 





11 - Razões e emoções - NX Zero. A banda é de 2001, mas só veio fazer muito sucesso depois de 2006, com "Razões e emoções". Ela tem outro grande hit, que é "Cedo ou tarde". Não sou muito fã de NX Zero, mas acredito que vale a pena lembrar aqui na lista. 





12 - Último romance - Los Hermanos. Sou suspeita ao listar os Los Hermanos aqui, pois é a minha banda preferida. No entanto, sei que muita gente - assim como eu - gritava horrores e chorava a cada show da banda. Faz parte da nossa geração, mesmo que você não curta o som dela... 



Espero que vocês tenham embarcado nessa viagem comigo! Beijos e até a próxima!