segunda-feira, 25 de julho de 2016

Sobre amores frustrados e as bagagens que deixam...

Fonte da imagem: radioglobo.com


Todos os dias, amores começam e terminam – assim como trens que chegam e partem da estação. Alguns, apesar de partir, não deixam muitas bagagens. O ser está livre para entrar num próximo trem ou apenas ficar andando pela estação.  Outros, no entanto, descem carregados. É preciso tempo para que todas essas malas tenham o destino correto.

Sábio é quem sabe reconhecer que precisa de tempo para ir descarregando aos poucos. Afinal, é preciso desapegar-se de várias lembranças. Não é questão de apagá-las, é questão de destiná-las a um lugar sem dor, sem sofrimento. É preciso transformá-las e se transformar.

Transformar-se é muito mais do que arranjar fugas, é dar-se o direito de recomeçar e de se bastar. Sim, devemos ser completos sozinhos. O outro chega para somar e não para completar. Quem não se enxerga completo sozinho provavelmente sempre procurará no outro algo que ele não pode dar.

Assim, é preciso parar, descer numa estação, descarregar-se, cuidar-se, amar-se. É preciso compreender que a vida é um caminho repleto de encontros e desencontros. E, nesse caos que é viver, o encontro mais importante é com nós mesmos.


É necessário autoconhecimento para compreender quando estamos prontos para seguir em frente e entrar em outro trem.  Às vezes, o melhor é passar uma temporada percorrendo as estações, curtindo a própria companhia. 

terça-feira, 19 de julho de 2016

Fatos que dificilmente você vai repetir depois dos 30

Fonte da imagem: blog.qualidadesimples.com.br

1.     Viajar de ônibus por mais de 48 horas;
2.   Dormir em alojamento, dividindo o colchonete com as amigas e usando banheiro unissex coletivo;
3.     Namorar na pracinha;
4.     Almoçar miojo por vários dias seguidos;
5.     Esperar amanhecer após a balada para voltar para casa de ônibus;
6.     Ir para a praia com apenas R$10,00 no bolso (contando passagem e consumação na barraca);
7.     Ir trabalhar após virar a noite numa festa;
8.     Beijar mais de um cara na balada;
9.     Sair com pessoas que você conheceu em sites de relacionamentos;
10. Adicionar pessoas que você mal conhece nas redes sociais;
11. Acreditar que todo mundo do trabalho quer seu bem;
12. Tentar acompanhar todas as tendências da moda;
13. Passar mais de duas horas assistindo a programas da TV aberta;
14. Apaixonar-se por alguém que não sabe nem que você existe;
15. Comprar refrigerante de dois litros nas Americanas para não pagar a bebida da praça de alimentação do shopping. 

Observação: pode ser que você nunca tenha feito nada disso. Pode ser também que você vá fazer tudo isso depois dos 30... É só uma lista com fatos que eu lembrei... 




quinta-feira, 14 de julho de 2016

Sobre o desassossego de ser intenso...

Ninguém escolhe ser intenso. É questão de personalidade. Gente intensa é desassossegada, quer sempre experimentar, descobrir, reinventar. Gente intensa não consegue ser pela metade. É gente que transborda. Transborda amor, choro, raiva. É gente que sente, quase sempre à flor da pele.

Gente intensa pula do abismo para depois medir as consequências. É gente que sente o sangue correr pelas veias, é gente que tem paixão pela vida e quer vivê-la na sua plenitude. Gente intensa precisa viver com paixão. Os intensos mudam de cidade, de estado, de país. Eles saem da zona de conforto. Eles procuram testar os seus limites. 

Os intensos vão comemorar suas conquistas como se fossem as deles, vão tentar tirar todas as pedras do seu caminho só para nenhuma derrubar você. Eles vão chorar as suas dores e tentar suavizá-las de certa forma. Eles vão se doar de corpo e alma, porque – para eles – não há como dissociá-los.

Eles vão se frustrar muito na vida. Afinal, eles sempre criam expectativas. E, quase sempre, elas são maiores do que a realidade. Eles vão se encantar e desencantar inúmeras vezes, até o dia em que se sentirem compreendidos.


Os intensos falam o que sentem. E, quase sempre, se arrependem. Eles precisam falar na hora, colocar para fora o que os incomoda. E nem todo mundo os entende. São os sabores e dissabores de ser intenso num mundo repleto de pessoas que são pela metade. 

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Dez coisas que não te contaram sobre ter 30 anos...


Fonte da imagem: anunciospoeticos.wordpress.com


1 - Trinta anos passam voando...

2 - Você não se acha tão adulta...

3 - Você ainda não está rica...

4 - Você não cumpriu nem 30% das metas que traçou...

5 - A principal mudança não é física, mas psicológica...

6 - Você aumentou o seu grau de exigência com você, com os outros, com tudo...

7 - Seus amigos estão espalhados pelos quatro cantos do mundo...

8 - Você passa a cultivar a sua própria companhia...

9 - Estar em família é mais raro e você  se dá conta do quanto eram especiais os almoços na casa dos seus avós...

10 - Você percebe que os adultos complicam demais a vida... Quando você era criança, tudo era bem mais simples...

terça-feira, 5 de julho de 2016

“Como eu era antes de você” consegue superar o clichê dos filmes românticos

*Contém spoiler
“Você só tem uma vida. E o seu dever é vivê-la o mais plenamente possível”.

Confesso que não li o livro “Como eu era antes de você” e odiei o nome do filme. Primeiro, porque acredito que ninguém deve ser responsável pela nossa “redenção”. Não podemos colocar na mão dos outros a responsabilidade pela nossa felicidade nem pela nossa tristeza. Além disso, tenho evitado as comédias românticas – tipo de filmes que nos faz sair suspirando do cinema e idealizando demais versus o que vamos encontrar no mundo real.

Foto: divulgação

“Me before you” tem muitos clichês. Tipos diferentes, paixão improvável, fatos difíceis de acontecer na vida real. Mas há algo muito maior e que – para mim – valeu a pena. O filme nos faz refletir sobre como direcionamos a nossa vida e sobre as pequenas felicidades cotidianas, algo que venho buscando bastante nesses últimos meses.

Então, considero o filme uma reflexão bem mais sobre a vida do que, necessariamente, sobre uma história de amor. Muitas vezes, precisamos  de pessoas que nos ajudem a nos enxergar de uma forma melhor, que consigam ver a beleza que insistimos em esconder. Muitas vezes, é num desses encontros que percebemos o quanto estamos desperdiçando o nosso tempo com alguém que é bom, mas não é o suficiente.

Às vezes, não temos coragem de voar. Às vezes, não nos achamos merecedores de tanto. E, para nos ajudar, aparece alguém. Não um redentor que vai salvar você de todos os seus problemas, mas alguém que vai colaborar para você encontrar o caminho. Caminho esse que, muitas vezes, será percorrido sozinho.


Afinal, nem todo mundo que chega, permanece. Às vezes, é preciso seguir caminhos diferentes. O que fica é o aprendizado construído em conjunto e o quanto aquela pessoa foi importante num determinado momento, o quanto ela contribuiu para você ser alguém melhor. Não por causa dela, mas por escolha sua... Para mim, Will Traynor (cadeirante que vive preso em seu próprio mundo) é essa ponte na vida de Louisa Clark (uma jovem cheia de possibilidades e que tem medo de viver intensamente).

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Das modas que só quem está perto dos 30 vai lembrar...


1 – Houve uma época em que saia xadrez era uma febre no Brasil. Você saía na rua e encontrava um monte de menina com o seu mesmo visual: uma saia xadrez plissada. E, às vezes, ela vinha acompanhada de meias e botas.


2 –  Melissinha ou sandália da Xuxa? Uma das duas provavelmente você teve. Eu tinha até uma carteirinha do Clube da Melissinha!



3 – Falando em calçados, algum ser humano experimentou aquele tênis da Sandy? Era um martírio para os pés, mas todo mundo tinha um...


4 – Não posso ser injusta e esquecer das sandálias da Xuxa. Eu tive a Colorxu (a sandália da Xuxa que mudava de cor no sol), mas não achei foto dela na internet. Então, vai uma foto da Clockxu, que também fez muito sucesso. Lembro que o meu sonho de infância era ter uma sandália da Xuxa, mas meu pé era gordinho e quase nada dava nele. Então, certo dia, meu pai comprou a Colorxu para mim. Aquelas milhares de tiras de plástico machucavam até a minha alma, mas eu ia para a escola abalando...


5 – Tererê... Era a coisa mais brega do mundo, mas era tão legal sair com o cabelo repleto daquelas coisinhas coloridas...

6 – As pulseiras coloridas de silicone são, de longe, as minhas preferidas dessa lista. Primeiro, porque foi a partir delas que comecei a ganhar dinheiro na vida. Eu fazia para vender! Comecei fazendo umas 20 por dia e, com pouco tempo, eu estava produzindo 500 pulseiras em 24 horas! Depois, vieram com umas lendas de que eram pulseiras do sexo e os pais começaram a proibir o uso delas.



7– Alguém aí teve o short do “Tchan”? Toda garota tinha um, dois ou milhares deles. Se os integrantes da banda tivessem ganhado R$1,00 por cada short vendido, eles estariam na lista dos mais ricos do Brasil hoje em dia...


8 – Botas – Minha Nossa Senhora do bom senso, a indústria dos calçados até hoje deve celebrar a venda surreal de botas no Nordeste! Lembro-me do dia em que eu, adolescente, saí numa tarde de mais de 30º C calçada de botas para ir a um show de Sandy e Júnior. Como alguém me deixou fazer isso?


9 – Macacão e jardineira jeans – Tenho que confessar que amo jardineira jeans. Mas, quando você usava, precisava se preparar psicologicamente para esbarrar com umas 100 meninas vestindo o mesmo modelo...




10 – Brincos adesivos - Confesso que esse eu vi num outro site que fala de coisas de décadas passadas. Eu não lembrava! Mas era tão legal poder ficar mudando de brincos a toda hora, que resolvi colocar na minha listinha... Pena que a cola desses brincos era bem fraquinha...




E você? Lembrou-se de mais alguma coisa para compor essa lista? Escreve nos comentários... Bjs



Fonte sandália da Melissinha: http://www.polyvore.com/
Fonte do tênis: www.gosteieagora.com
Fonte dos brincos adesivos: www.vilamulher.com.br
Fonte da imagem da jardineira: www.riachuelo.com.br
Fonte da imagem das botas: www.garotasdobrasil.com.br