quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Por mais demonstrações de afeto...

Imagem: www.imagenscomamor.com


   Um "bom dia" dito de forma sincera. Uma demonstração de carinho despretensiosa. Um abraço apertado. Uma frase inspiradora. Por mais que alguns demonstrem menos, todo mundo gosta de ser lembrado e de ter momentos de leveza dentro de rotinas tão pesadas. Na correria dos dias, uma vida sem afeto não tem graça, os dias passam de forma automatizada... Eles começam e terminam sempre em torno de obrigações...

   Quando mais novos, somos encorajados a demonstrar nossos sentimentos. Com o passar do tempo, no entanto, a vida transforma-nos em seres mais racionais. E vamos sempre sobrepondo nossa razão sobre a emoção. As decisões práticas
são prioridades e quase não sobra tempo para estarmos com as pessoas que amamos. Assim, se não nos policiamos, acomodamo-nos com uma vida sem afeto.

   E de que adianta tanta correria se esquecemos do que realmente importa nesta vida? De que adianta tantas conquistas vazias? De que adianta, no fim, ter tão pouco para recordar? Do que adianta tanto se não tem com quem compartilhar?  Precisamos sempre fazer esse tipo de reflexão para entender como estamos gerenciando nossa vida, para entender o valor que damos para o que realmente importa.


   A vida é efêmera e a gente mal se dá conta disso. E, muitas vezes, por nos importarmos demais com fatos desnecessários, deixamos de aproveitar o melhor que ela pode nos ofertar: os momentos de carinho, de amor, de compaixão, de empatia. Os momentos em que nos lembramos do quanto somos humanos e da beleza que há nisso. 

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

A nossa adolescência contada através de uma playlist de Sandy & Júnior

Eles eram pequenos e nós também. Os irmãos Sandy & Júnior embalaram a nossa infância e a nossa adolescência. Afinal, algumas canções refletiam bem o que se passava no coração inexperiente de um adolescente... Os primeiros amores, as paixões platônicas e as grandes indiretas (num período em que não se tinha Facebook para publicizar os sentimentos) eram contados através das músicas da dupla mais amada por quem tem 30 hoje em dia. Vamos, então, relembrar alguns desses sucessos?

1 - Vamos começar pelo começo. Escuta aí o primeiro sucesso da dupla, a nonsense "Maria Chiquinha". 



2 - E quem não lembra da versão fofa de "First Love"? Podem me julgar, mas amo até hoje. 

"Como vou falar
Desse meu amor
Toda vez é sempre assim
Eu fujo de você
Talvez por eu ser
Tão menina assim..."



3 - Depois da timidez no primeiro amor, veio a primeira decepção. Quem não cantou "ah, se eu pudesse enfim saber o quanto de mim ainda resta em você? Não ter, não ter...". 



4 - Mas a vida seguiu, novas paixonites surgiram e lá estava a Sandy embalando nosso novo amor com "Inesquecível". 


"Ouço sua voz e a alegria
Dentro de mim faz moradia
Vira tatuagem sob a pele..." 



5 - Nessa época, para ganhar um beijo de uma garota era preciso muito esforço. Era preciso "rebolar". 


6 - Mas, depois, quando a gente gostava do beijo, saía por aí cantando: "eu quero mais que um..."


7 - O ruim era quando o boy pedia o nosso telefone e dizia que ia ligar no dia seguinte. Hoje, a gente chama "na cara de pau" no Whatsapp. Mas, na época, a gente ficava esperando a ligação... Que agonia!


8 - E, se o boy ligasse, daí lascava. Lá ia o frágil coração fazendo "turu, turu"... "Borboletas no estômago" a cada encontro... 



"Se eu pudesse te prender
Dominar seus sentimentos
Controlar seus passos
Ler sua agenda e pensamento
Mas meu frágil coração
Acelera o batimento..."


9 - Uma vontade de ficar juntinho para sempre... 



10 - Era aquela sensação boa de estar apaixonada. Mas vinha a insegurança do gato não sentir a mesma coisa... E, sim, você ficava toda boba...


"Será que você sente
Tudo o que eu sinto por você
Será que é amor
Tá tão difícil de esconder..."


11 - O boy dizia que vivia por nós e nos fazia "sonhar com coisas lindas"... 


12 - Mas, às vezes, ele desperdiçava o amor, partia e nunca mais ligava... 


"Foi assim, desilusão
A tua indiferença
Calou a paixão
Meus sonhos se perderam
Não pude evitar..."



13 - Depois, a gente aprendeu que o amor, assim como a vida, tem quatro estações... 


14 - E que algumas paixões são apenas lendas... 




Gostou da lista? Sofri para escolher algumas músicas entre tantas que amo de Sandy & Júnior. 

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Quando uma mulher tem consciência do que merece...


Provavelmente, você já ouviu (para você ou para alguma conhecida) afirmações do tipo “vai acabar sozinha”, “não sabe segurar um homem”, “é chata demais”, “é pavio curto”. Mulheres, independentes, exigentes e que aprenderam a viver sem a necessidade de se ter alguém ao lado. Essas pessoas têm mais dificuldade em encontrar parceiros na vida, isso pelo simples fato de não aceitarem qualquer imposição.

O que o discurso machista afirma como chatice nada mais é do que consciência de que ser mulher não a coloca em posição inferior. Você dificilmente escuta alguém dizer que algum homem está sozinho porque é chato demais ou porque não sabe segurar uma mulher. No máximo, as pessoas comentam que ele “não é bom partido, pois não trabalha etc”. A rejeição do homem está na posição social dele. A da mulher está em ser incompetente em manter um homem QUALQUER ao lado, como se isso fosse o grande objetivo da vida dela.

E não pense você, caro leitor do sexo masculino, que essas mulheres não querem ter companheiros na vida. Pelo contrário, algumas querem. Às vezes, querem muito. No entanto, essa vontade não passa por cima do amor próprio delas e de outras realizações. Essa vontade não é o suficiente para ela aguentar uma relação infeliz por anos, muito menos para ter suas vontades negligenciadas diariamente.


Assim, essas mulheres tornam-se seletivas. Isso não significa que elas errem menos. Isso significa que elas não têm medo de largar algo quando percebem que estão insistindo num erro. Significa que elas não vão aceitar qualquer coisa por ser a única opção disponível. Elas vão seguir em frente sozinhas, até encontrarem alguém que venha para somar.  

sábado, 13 de agosto de 2016

Aos 30, aprendi a valorizar a amizade do meu pai

Meu pai tinha quase 30 anos quando nasci. Não fui a primeira filha, mas creio que - de certa forma - a minha chegada mudou algumas prioridades dele e trouxe mais responsabilidades. Às vezes, pergunto-me quais eram as incertezas e as dúvidas que passavam pela cabeça do meu pai aos quase 30. Afinal, para mim, ele sempre foi tão seguro e ciente do que faz.



É engraçado como nosso olhar de filho minimiza as limitações humanas de um pai. Para nós, ele sempre conseguirá nos defender. Para nós, ele não tem medo. Para nós, ele é uma espécie de super-herói da vida real. E isso o torna, de alguma maneira, imortal.

Confesso que a minha relação com o meu pai mudou nos últimos anos. Apesar da boa convivência de sempre, eu não partilhava muito da minha vida com ele. E, talvez, não me interessava muito pela dele. O fato é que recentemente voltei-me mais para aquele homem que me protege incondicionalmente, que sempre esteve ali no cantinho torcendo por mim e que, nas pequenas atitudes, sempre mostrou o quanto me ama.

E eu descobri nele um parceiro, um amigo, um porto seguro. E tenho aprendido bastante com os ensinamentos despretensiosos dele sobre fé, desprendimento, simplicidade e leveza... Eu, pós-graduada - sou leiga diante da sabedoria do meu pai. 

Neste Dia dos Pais, meu sentimento é de gratidão por tê-lo na minha vida e pelos dias compartilhados. Desejo não só um feliz dia, mas ótimos dias ao meu, ao seu e a  todos que são efetivamente pai.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

A alegria de ter 30 e poucos anos*

*Este texto é uma adaptação de Débora Souza, do original publicado em: http://inquietaria.99jobs.com/a-alegria-de-ter-30-e-poucos-anos. 

Imagem: superdownloads.com


Aos 30 anos, não dá mais para fingir. É impossível trabalhar em um lugar que você não gosta, é impossível ficar com quem você não ama e é impossível não cuidar bem do seu corpo. Depois dos 30, você está mais sintonizado com o seu corpo, o seu coração e a sua alma...

Algumas mudanças são difíceis. Seu corpo começa a rejeitar algumas coisas, como excesso de café ou ficar bêbado e acordado a noite inteira. Seu coração começa a se interessar menos por explorar livremente por aí e mais por intensificar algo com quem você realmente gosta.

Sua essência está mais conectada com os seus verdadeiros desejos. Aos 30, você para de enganar tanto as pessoas. E, consequentemente, você também para de se enganar. Aos 30, você começa a perceber quem é e o que quer. Aos 30, você está confiante sobre as suas qualidades, mas também conhece seus pontos fracos. Aos 30, você substitui desculpas esfarrapadas por verdades. Aos 30, uma ressaca é bem mais uma leve dor de cabeça no domingo de manhã…

Claro que ainda toma-se uma ou outra taça de vinho, mas a semana não gira mais em torno de beber. Quando me perguntam se eu quero fazer alguma coisa, eu já imagino um programa ao ar livre ou uma viagem para algum lugar legal, e não necessariamente beber.

Aos 20, você quer ser amigo de todo mundo. Tudo gira em torno de conhecer gente nova para sair. Tem aquilo de no sábado vai rolar tal coisa, que quase sempre se resume em 5, 10 ou 20 amigos aleatórios no bar ou na balada.

Aos 30, esses rolês começam a ficar insuportáveis. Você já sabe quais são seus amigos de verdade. Depois de anos de "vamos marcar alguma coisa", essas saídas são substituídas por programas mais interessantes. É claro que, de vez em quando rola, mas geralmente prefiro conversar com alguém que seja realmente importante para mim, que faça parte da minha vida e não alguém que só curte as minhas fotos no Facebook.

É uma delícia cuidar do seu corpo e do seu coração com mais carinho, ser fiel à quem você é e ao que você deseja. Inclusive, ficar em casa em uma sexta-feira e aproveitar a vida com quem você realmente quer.

Autoconfiança, estabilidade, não ter medo de ameaças de 20 e poucos anos. Adquirir segurança, sentir-se poderosa. E, quando se trata de ameaças, deixa gritar, porque nada abala seu poder de sedução. Essa é a alegria de deixar de ser gatinha e se tornar leoa.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Trinta mantras de uma mulher de 30

Fonte da imagem: www.cdlirece.com.br
1- Foque nas coisas boas;
2- Decepção passa;
3- Não se prenda às frustrações;
4- Mude a estratégia;
5- É só mais um dia;
6- Não supervalorize problemas;
7- Amanhã, você pode começar de novo;
8- Respire fundo;
9- Sorria;
10- Ria do que não deu certo;
11- Ria de você;
12- Espalhe elogios sinceros;
13- Não deixe seus sonhos para depois;
14- Motive as pessoas;
15- Tire um tempo para você;
16- Arranje tempo para ficar com pessoas queridas;
17- Desconecte-se de vez em quando;
18- Você define o seu valor;
19- Curta a sua companhia;
20- Aprenda sempre algo novo;
21- Peça desculpa;
22- Conheça suas limitações;
23- Tenha consciência das suas qualidades;
24- Desapegue;
25- Evite criar expectativas;
26- Seja solidária com a dor do outro;
27- Compartilhe conhecimento;
28- Seja grata;
29- Não cultive mágoas;
30- Viva intensamente.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Top 15 clipes para matar a saudade dos tempos de Chiquititas

Para dar uma aliviada na correria da semana, resolvi fazer um top 15 com os clipes que eu mais gostava da época de Chiquititas. Tem algum que você gosta e não está na lista? Comenta aí embaixo... #depente30


Remexe – Este clipe é o clássico do clássico. Foi o nosso primeiro contato com a turma do Orfanato Raio de Luz. Então, não pode faltar em nenhuma lista. 

Tudo, tudo - Ainda da primeira temporada, temos o clipe de "Tudo, tudo". Apesar de ser música de novela infantil, a letra dessa música é uma mensagem maravilhosa...



Amigas - Para mim, esta é a melhor música de todas as temporadas das Chiquititas. Afinal, fala do valor de uma amizade. 



O chefe Chico - Ainda da primeira temporada, podemos salvar a divertida "chefe Chico". 




Era uma vez  -  Era o clipe mais bonito da primeira temporada... Ah, bons tempos!




Coração com buraquinhos - Esta música é a queridinha de muita gente. O clipe é um dos mais acessados das Chiquititas. E eu aposto que você ainda lembra da coreografia... 




Mentirinhas - Particularmente, acho este clipe muito triste. Mas é um dos mais marcantes da primeira temporada de Chiquititas. 



Me passam coisas - Lembro que esta música marcou minhas paixões platônicas da época... "Sonho e desperto com o teu olhar... Quando me olhas, me sinto linda..."

 



Mexe lá - A melhor abertura da novela. Acho que foi da segunda temporada. E, nessa época, eu já tinha gasto todas as minhas economias comprando coisas das Chiquititas. 


Crescer - Não sei se vocês lembram desta música, mas ela retrata a nossa primeira crise existencial... "Que difícil entender o que é crescer..." 


Penso em ti - Fran e Samuca foram um dos casais que seguraram as temporadas que vieram depois da saída de quase todo o elenco principal... 




Cantinho de Luz - Ah, este clipe é muito lindo! Lembro do colégio que estudei no ensino fundamental e médio e que faliu... Hoje, lá é um prédio abandonado... 


O beijo - Eu nem lembrava deste clipe. Mas, quando vi e comecei a cantar, lembrei que era legal... 





A nossa idade - Tem uma pegada meio tempos da Brilhantina... É um clipe bem divertido... 


Berlinda - Eu estava sem ideia para completar o Top 15 e esta também foi bem tocada, rs...






segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Em que momento você abandonou seus sonhos?

Fonte da imagem: grenme.com


Quando adolescentes, somos movidos por sonhos, que vão desde a idealização de qual tipo de adultos seremos à profissão que queremos seguir. E, nessa época da vida, não colocamos objeções para a realização do que almejamos. Se um adolescente quer trabalhar na NASA, ele realmente acredita que conseguirá trabalhar lá. Ele não pondera a dificuldade de morar no exterior, o quanto vai gastar na preparação nem o nível dos candidatos que ele enfrentará por uma vaga.

Assim, ele crê realmente que chegará ao lugar que idealizou. Com o passar dos anos, nossos objetivos mudam e transformamos nossos sonhos em ambições mais concretas, o que é importante para o nosso desenvolvimento e nossa satisfação. No entanto, alguns racionalizam tanto os desejos, que se esquecem de sonhar. E sonhar precisa fazer parte de todas as etapas da nossa vida, mesmo que em proporções diferentes.

A fase dos 20 e poucos é desafiadora para qualquer um de nós. Considero como uma transição entre a época de sonhos para a de realidades. Assim, apesar de ser um período de muitas descobertas, é também de muitas frustrações. É a fase de materializar desejos e conhecermos o adulto que nos tornamos.

Quase não observamos o passar dos dez anos que separam a nossa versão de vinte da nossa versão de trinta. Nossa vida é uma correria. É uma fase de provar, de aprender, de experimentar. Corremos, corremos, corremos. Quando nos damos conta, estamos perto dos trinta. Muitas vezes, com vários questionamentos e com uma sensação de frustração.

Percebemos, então, que abandonamos muitos dos nossos sonhos pelo caminho. Percebemos que os anos passam e vamos adaptando-nos ao que é oferecido. Percebemos o quanto nos sabotamos no nosso dia a dia, supervalorizando os empecilhos que nos separam da concretização dos nossos planos. É preciso traçar novos sonhos ou adaptá-los, mas sem deixar de lado a certeza de realizá-los, aquela que tínhamos anos atrás. Afinal, os sonhos podem mudar, mas a vontade de sonhar deve permanecer.