segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Em que momento você abandonou seus sonhos?

Fonte da imagem: grenme.com


Quando adolescentes, somos movidos por sonhos, que vão desde a idealização de qual tipo de adultos seremos à profissão que queremos seguir. E, nessa época da vida, não colocamos objeções para a realização do que almejamos. Se um adolescente quer trabalhar na NASA, ele realmente acredita que conseguirá trabalhar lá. Ele não pondera a dificuldade de morar no exterior, o quanto vai gastar na preparação nem o nível dos candidatos que ele enfrentará por uma vaga.

Assim, ele crê realmente que chegará ao lugar que idealizou. Com o passar dos anos, nossos objetivos mudam e transformamos nossos sonhos em ambições mais concretas, o que é importante para o nosso desenvolvimento e nossa satisfação. No entanto, alguns racionalizam tanto os desejos, que se esquecem de sonhar. E sonhar precisa fazer parte de todas as etapas da nossa vida, mesmo que em proporções diferentes.

A fase dos 20 e poucos é desafiadora para qualquer um de nós. Considero como uma transição entre a época de sonhos para a de realidades. Assim, apesar de ser um período de muitas descobertas, é também de muitas frustrações. É a fase de materializar desejos e conhecermos o adulto que nos tornamos.

Quase não observamos o passar dos dez anos que separam a nossa versão de vinte da nossa versão de trinta. Nossa vida é uma correria. É uma fase de provar, de aprender, de experimentar. Corremos, corremos, corremos. Quando nos damos conta, estamos perto dos trinta. Muitas vezes, com vários questionamentos e com uma sensação de frustração.

Percebemos, então, que abandonamos muitos dos nossos sonhos pelo caminho. Percebemos que os anos passam e vamos adaptando-nos ao que é oferecido. Percebemos o quanto nos sabotamos no nosso dia a dia, supervalorizando os empecilhos que nos separam da concretização dos nossos planos. É preciso traçar novos sonhos ou adaptá-los, mas sem deixar de lado a certeza de realizá-los, aquela que tínhamos anos atrás. Afinal, os sonhos podem mudar, mas a vontade de sonhar deve permanecer.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário