terça-feira, 18 de outubro de 2016

Após os 30, seriam os amores mais tranquilos e as expectativas mais reais?



Se há algo que atrapalha os relacionamentos, isso se chama expectativas frustradas – a nossa imensa capacidade de esperar demais quando, muitas vezes, o outro não está na mesma sintonia. A equação “expectativa alta + cobrança excessiva” é quase sempre traumática. No entanto, com o tempo, a gente vai aprendendo a lidar com isso, a ler os sinais, a entender como fugir desse ciclo.

Assim, creio que a idade chega para nos ajudar. E, quando estamos nessa fase dos 20 e muitos ou 30 anos, desaceleramos. Aprendemos a ter expectativas mais reais, a enxergar as pessoas com as suas limitações. Aprendemos, na verdade, a interpretar o comportamento do outro e a entender os seus interesses.

Ao alinhar nossas expectativas ao que o outro pode oferecer, escapamos dos sofrimentos desnecessários. Isso não significa que nunca mais seremos magoados, mas que saberemos lidar melhor com isso. Dessa forma, a tendência é que nossos relacionamentos sejam menos intensos e mais calmos.

Com a experiência adquirida ao longo dos anos, fantasiamos menos. Um encontro é só um encontro. Pode ser que haja um segundo, um terceiro... E pode até ser que essa pessoa vire o grande amor da sua vida. Mas tudo numa determinada ordem. Por enquanto, é só um encontro. Nada mais. Sem cobranças, sem expectativas.


Quando você age dessa forma, você deixa o caminho mais livre para o outro se aproximar. Quando você age assim, você se permite viver o presente, sem necessariamente focar no futuro. 

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