Eu gosto de
pessoas que não criam máscaras, que não fogem de uma conversa e que encaram a
realidade. Eu gosto de pessoas que não seguem tipos e que não têm vergonha de
se expor. Gosto de pessoas que são “de verdade”. Parece meio piegas essa reflexão, mas hoje em
dia honestidade vale muito mais do que outras qualidades.
Para mim, ser
honesto com o outro é ser honesto consigo mesmo, é dar ao outro o direito de
tirar suas próprias conclusões, fazer suas próprias inferências. É entrar e
sair de cada relação (seja de trabalho, de amor ou de amizade) com a certeza de
que as cartas estavam sobre a mesa e que o outro sabia o terreno em que estava
pisando.
Eu realmente
tenho aversão a pessoas que não jogam limpo, que escondem detalhes, que omitem
informações, que têm uma vida paralela. Pessoas assim alimentam falsas
expectativas e acabam perdendo o brilho de todas as outras qualidades que têm. Gosto de quem é claro, de quem é responsável
consigo e com os outros, de quem é, de fato, humano.
Lidar com
gente “de verdade” é raro hoje em dia. E, quando encontramos pessoas que agem
dessa forma, elas ganham nossa admiração. Que mais pessoas de verdade cruzem
nosso caminho e que nós também sejamos cada vez mais verdadeiros e honestos com
o mundo e com os que estão ao nosso redor.
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