domingo, 10 de abril de 2016

Ela desabrochou e só quer ser feliz

Ela fez o que ninguém jamais imaginou que ela faria. Ela subverteu a lógica e se jogou para o novo, para o desconhecido. Ela já tinha uma vida encaminhada, transcorrendo lentamente como o ritmo do relógio: religiosamente igual. Mas ela não gosta de rotina e esse ritmo percorrido por tantos anos a aprisionava.

Abrir mão do que significa “vida ideal” para tantos não é tarefa fácil. Mas ela precisava viver, precisava se realizar. E ela buscou isso das mais variadas formas. Por coincidência ou não, isso aconteceu perto dos 30, perto da idade em que os valores mudam, a idade em que você deixa de se importar com os outros e passa a se importar mais com você.



Ela abriu mão do emprego público, do casamento infeliz, da vida perfeita “do comercial de margarina”. Ela voltou a estudar, ela começou a fazer aulas de dança, ela foi ser missionária na África. Ela montou o próprio negócio. Ela foi escrever a própria história com as cores que ela escolheu para a vida dela.


Afinal, ela descobriu que a vida passa rápido demais. Afinal, ela descobriu que está aqui para ser feliz e não apenas para fazer o que os outros determinam. Ela já sabe que é preciso aproveitar cada momento, é preciso viver e saber aceitar cada vitória e cada derrota. Ela teve coragem de encarar, pela primeira vez, a vida de frente! E viu o quanto isso era prazeroso e libertador. 

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