Dizem que
chegar aos 30 é estar na idade da maturidade. E, segundo o dicionário,
maturidade tem a ver com experiência e plenitude. Mas o que seria ser pleno? Ser
pleno, para mim, está relacionado a escolhas e a realizações. Assim, para ser
pleno, tem que ser inteiro. Com quase 30, ninguém aceita mais o morno. Ou é ou
não é. Ou chega para ficar ou vai embora por conta própria, porque eu deixo ir.
Fonte da imagem: prefeitura de Limeira
Quando eu era
mais nova, eu fazia questão das pessoas. E, muitas vezes, fazia questão até de
quem não fazia questão de mim – podia ser amigo, namorado ou até familiar. Com
o tempo, deixei de insistir. Quer fazer parte? Ótimo! Não quer? Continuo a
admirar o que você tem de bom e sigo em frente. Isso não significa ser duro
demais com os outros ou com você mesmo. É uma questão de facilitar a vida.
Afinal, os
fios dos relacionamentos precisam ser leves, precisam ser fortes e precisam ter
duas pessoas segurando as pontas. Segurar sozinho ou com mais força do que o
outro nos leva a insistir em erros. E eu não quero mais uma vida cheia de
erros. E eu não aceito mais meios termos. Quero relações inteiras. Quero, ao
meu lado, pessoas que vibrem comigo e que caminhem junto a mim.
Pode ser uma simples
rebeldia da idade essa sensação de que mereço o que há de melhor no mundo. Pode
ser a sensação de que não tenho mais tanto tempo a perder... Pode soar piegas
ou fora de moda, pode ser que eu mude de ideia com o passar dos anos. Mas,
quase aos 30, é assim que me sinto...
perfeito!
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