sexta-feira, 29 de abril de 2016

Aos quase 30, só aceito na minha vida quem faz questão de permanecer...

Dizem que chegar aos 30 é estar na idade da maturidade. E, segundo o dicionário, maturidade tem a ver com experiência e plenitude. Mas o que seria ser pleno? Ser pleno, para mim, está relacionado a escolhas e a realizações. Assim, para ser pleno, tem que ser inteiro. Com quase 30, ninguém aceita mais o morno. Ou é ou não é. Ou chega para ficar ou vai embora por conta própria, porque eu deixo ir.

Fonte da imagem: prefeitura de Limeira


Quando eu era mais nova, eu fazia questão das pessoas. E, muitas vezes, fazia questão até de quem não fazia questão de mim – podia ser amigo, namorado ou até familiar. Com o tempo, deixei de insistir. Quer fazer parte? Ótimo! Não quer? Continuo a admirar o que você tem de bom e sigo em frente. Isso não significa ser duro demais com os outros ou com você mesmo. É uma questão de facilitar a vida.

Afinal, os fios dos relacionamentos precisam ser leves, precisam ser fortes e precisam ter duas pessoas segurando as pontas. Segurar sozinho ou com mais força do que o outro nos leva a insistir em erros. E eu não quero mais uma vida cheia de erros. E eu não aceito mais meios termos. Quero relações inteiras. Quero, ao meu lado, pessoas que vibrem comigo e que caminhem junto a mim.


Pode ser uma simples rebeldia da idade essa sensação de que mereço o que há de melhor no mundo. Pode ser a sensação de que não tenho mais tanto tempo a perder... Pode soar piegas ou fora de moda, pode ser que eu mude de ideia com o passar dos anos. Mas, quase aos 30, é assim que me sinto... 

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