Enfim, a roda
girou para mim. O tempo passou, e os 30 chegaram. No dia seguinte ao meu
aniversário, ao invés de sentir o peso da idade, senti-me mais leve, com a
sensação de que continuo com a possibilidade de fazer as minhas escolhas e
viver a vida do jeito que eu desejo.
Na verdade,
parece que você passa a dar às coisas os valores que elas realmente têm e
acreditar que, a cada dia, temos a possibilidade de escrever uma nova página da
nossa história. É assim que me sinto aos 30 anos: feliz pelas escolhas que me
fizeram chegar até aqui, apesar dos erros cometidos no caminho. Afinal, errar é
fundamental num processo de aprendizagem e amadurecimento.
Nos últimos
meses, tentei deixar para trás alguns fardos, ressentimentos e culpas, pois são
sentimentos que nos tornam pessoas mais “pesadas” e nos deixam mais distantes
da felicidade. Prender-se no “quase” e no “por que não” é uma armadilha
perigosa, que pode nos levar muito do nosso valioso tempo. Então, é bom deixar
de lado o amor que “quase” durou para sempre, o amigo que “quase” não fala mais
com você, a sonhada vaga de emprego que “quase” foi sua.
O quase pode
até ser a vida que a gente sonhou, mas não é a que a gente tem. Saber valorizar
o que se tem, por mais simples que seja, é a chave para dias melhores. Estou
tentando fazer isso, valorizando os meus dias, as minhas leituras, o meu
contato com vocês através do blog, os dias em casa com os meus pais etc. Enfim,
seja bem-vinda, década dos 30! Estou pronta para você!
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