segunda-feira, 6 de junho de 2016

Ser feliz: essa é a sua única obrigação!

Depois que a gente passa dos 30, a gente vê a vida de forma mais prática. Talvez pela falta de tempo que temos para "perder tempo" com o que não agrega, com o que não contribui, com o que não vem para somar. E descobrimos o quanto é fantástico realizar os desejos de uma pessoa que muitas vezes nós deixamos em segundo plano: nós mesmas! 

Existe um abismo substancial entre a garota cheia de sonhos e incertezas que deixamos aos 20 anos e  a mulher exigente que nos tornamos aos 30. E há vivências ocorridas nesse meio termo que não permitem voltarmos atrás, não permitem que sejamos mais as mesmas. Algumas características daquela garota de 20, de fato, nós gostaríamos de não ter perdido no meio do caminho. Mas, no balanço final, evoluímos - principalmente ao descobrirmos quem realmente somos. 



Muitos dos sonhos que tínhamos aos 20 não fazem mais tanto sentido aos 30, até porque boa parte deles foi imposta socialmente para nós. Com o tempo, percebemos que nossa única obrigação é com nós mesmas. Não precisamos realizar os sonhos que alguém idealizou para nós. Não precisamos de ninguém para fazer escolhas por nós. Não precisamos provar para os outros que realizamos o que a sociedade impôs. 

E, muitas vezes, quando realizamos tudo o que esperam da gente, ainda não nos sentimos plenas. Isso acontece justamente porque menosprezamos nossos sentimentos. Deixamos os outros decidirem o que é melhor para nós. Errando ou acertando, há uma sensação de libertação maravilhosa quando tomamos as rédeas do nosso destino.

Tomar as rédeas da nossa vida começa no dia a dia, em pequenas atitudes cotidianas, como escolher para onde queremos ir num sábado à noite e não apenas dizendo "sim" ou "não" para a proposta do outro. Tomar as rédeas do próprio destino é escolher um vestido azul, mesmo essa cor não sendo indicada na cartela de cores do verão. Na prática, é escolha de fato, desde o momento que se pressupõe a algo. E não escolha entre as opções predefinidas por alguém. É criar suas próprias possibilidades e fugir pela tangente. 

Afinal, nossa única obrigação aqui é ser feliz! Não tenha medo de não ser o que os outros planejaram para você. Não tenha medo de ter mudado de sonhos na metade do caminho. Tenha medo de viver pela metade, de perder tempo com bobagens e deixar a vida passar pela janela. Tenha medo de não viver tudo o que você merece neste mundo!

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