sexta-feira, 3 de junho de 2016

Crise dos 30: terapia ajuda?

Para alguns, a crise dos 30 anos não passa de um complexo de quem “não tem coisa mais relevante para se preocupar”. Mas, para muita gente, esse período da vida leva a questionamentos e a muitas cobranças. Assim, é preciso estar preparado para saber lidar com as situações que se apresentam.

A minha crise dos 30 começou bem antes disso. Aos 27 anos, workaholic assumida e morando em outro estado, perdi o meu emprego. Algo ao qual eu dedicava, praticamente, 90% do meu tempo. Entender uma mudança tão drástica na minha vida foi um processo lento e gradual e me exigiu buscar ajuda na terapia.



Somado a esse cenário de ruptura, de perda de algo que eu amava, estava também o fato da proximidade dos 30 anos e o pouco que eu havia construído até então, de acordo com os padrões que eu considerava precisar seguir. Para mim, a terapia foi um processo de reencontro comigo, com a forma como eu enxergava o mundo e porque eu o enxergava daquela forma.

Fiz terapia por um ano e meio (mais ou menos) e tive o acompanhamento de dois profissionais de áreas diferentes (um comportamentalista e um psicanalista). Independente da teoria a qual o profissional segue, considero a terapia importante em todas as fases da vida. Ninguém vai responder os seus questionamentos, mas alguém vai ajudá-lo a pensar saídas e maneiras de melhor se reconhecer.


Muitas pessoas evitam procurar um psicólogo por acreditarem que terapia é “coisa para louco” ou para “os fracos”. Isso é bobagem. A terapia é importante até para quem, aparentemente, não tem traumas. E, para quem passou ou está passando por essa crise dos 30, creio que procurar um psicólogo pode ajudar bastante. 

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