terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Relacionamentos: aos quase 30, fujo de superficialidades

A nossa forma de enxergar a vida é resultante do conjunto das nossas experiências até o momento. Assim, aos quase 30, tenho algumas cicatrizes de relacionamentos que não foram saudáveis e de algumas pessoas que eu preferia que não tivessem cruzado o meu caminho.

Sei que a gente só descobre se vai dar certo se tentar. No entanto, em alguns momentos, é melhor simplesmente não arriscar. Não tenho mais saco para expor meus sonhos, meus medos e meus planos para qualquer um. Não é um cara qualquer que merece saber de onde venho e para onde quero ir, descobrir minhas fraquezas e ter acesso ao meu universo particular.


Fonte da imagem: br.freepik.com

Existe uma parte de nós, guardada a sete chaves, que a gente só mostra para quem a gente julga que vale a pena. São nossas manias infantis, nossos medos bobos, nossos sentimentos mais puros, aquilo que a gente realmente é, mas que as convenções sociais nos impedem de ser no dia a dia.


Aos quase 30, fujo de encontros casuais na balada e de coleções de primeiros encontros marcados através de um “cardápio” numa rede virtual... Nada contra aproveitar a vida e curtir momentos com pessoas interessantes... É que não me importo mais com quantidade. É que não me importo mais em estar só... É que não é todo mundo que merece saber quem sou. E, para pessoas superficiais, o meu presente não tem espaço. 

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