A nossa forma
de enxergar a vida é resultante do conjunto das nossas experiências até o
momento. Assim, aos quase 30, tenho algumas cicatrizes de relacionamentos
que não foram saudáveis e de algumas pessoas que eu preferia que não tivessem cruzado
o meu caminho.
Sei que a
gente só descobre se vai dar certo se tentar. No entanto, em alguns momentos, é
melhor simplesmente não arriscar. Não tenho mais saco para expor meus sonhos,
meus medos e meus planos para qualquer um. Não é um cara qualquer que merece
saber de onde venho e para onde quero ir, descobrir minhas fraquezas e ter
acesso ao meu universo particular.
Fonte da imagem: br.freepik.com
Existe uma
parte de nós, guardada a sete chaves, que a gente só mostra para quem a gente
julga que vale a pena. São nossas manias infantis, nossos medos bobos, nossos
sentimentos mais puros, aquilo que a gente realmente é, mas que as convenções
sociais nos impedem de ser no dia a dia.
Aos quase 30,
fujo de encontros casuais na balada e de coleções de primeiros encontros
marcados através de um “cardápio” numa rede virtual... Nada contra aproveitar a
vida e curtir momentos com pessoas interessantes... É que não me importo mais
com quantidade. É que não me importo mais em estar só... É que não é todo mundo
que merece saber quem sou. E, para pessoas superficiais, o meu presente não tem
espaço.
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