Morar sozinha é uma experiência
libertadora. E, se eu pudesse te dar um conselho, diria para morar sozinha antes
dos 30. More sozinha num lugar longe dos
seus pais e da sua zona de conforto. De preferência, em outra cidade, outro
estado, outro país. More sozinha antes
de morar com alguém. More sozinha e
aprenda a admirar a sua própria companhia. More sozinha e descubra outra parte
de você.
Às vezes, temos medo do
desconhecido. E, assim, preferimos a comodidade a qual já estamos acostumadas.
Todavia, lançar-se ao novo é uma oportunidade de nos conhecer melhor, de
crescer em meio a adversidades, de amadurecer. Morar sozinha não é fácil, exige
resiliência e muita paciência. Em alguns momentos, dá uma vontade de jogar tudo
para o alto e voltar para o conforto do colo da mamãe. Mas é preciso se
libertar. É preciso ser dona do seu
próprio espaço.
E como é bom chegar ao nosso lar após
um dia corrido de trabalho e simplesmente ficar horas esparramada no sofá. Como é bom receber quem você quiser e não
precisar dar satisfação para ninguém. Como
é bom ficar perdida na companhia única dos nossos pensamentos. Como é bom
acordar tarde num sábado e descobrir que não tem nada para comer na geladeira.
E você não vai atrás de fazer nada mesmo...
Afinal, delivery existe para isso.
Morar sozinha tem seu lado ruim,
confesso. É um saco fazer as compras no supermercado e não ter ninguém para te
ajudar com as sacolas. Se você não está com coragem de lavar as louças, elas
vão continuar sujas na sua pia. E encontrar encanador, marceneiro e eletricista
de confiança será um dos maiores desafios dessa “via-crúcis”. Mas, no geral,
vai valer a pena. Será uma experiência prazerosa. E, se você precisar voltar
para a casa dos seus pais ou se resolver dividir a vida com outra pessoa, até
sentirá falta desses dias...
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